"É preciso olhar as coisas de forma objectiva", disse o executivo português ao diário desportivo francês L'Equipe: "A parceria que tivemos com a Sauber foi um acordo de qualidade que foi muito bem negociado pelo meu antecessor. Utilizamo-lo muito bem durante o período de recuperação da marca Alfa Romeo no mercado. Hoje, a marca é muito rentável e em pleno renascimento. As condições estão a mudar e não temos qualquer desejo de colocar na Formula 1 a enormidade de recursos que será investida por alguns dos nossos competidores”, continuou.
Ele considerou que o trabalho da recuperação da marca está feito e agora, é altura de seguir para outros lados, embora não queira dizer qual será o próximo projeto, apesar das especulações acerca de futuras presenças na IndyCar e no WEC, onde já esteve no passado.
"Usámos mais a Formula 1 com esta parceria com a Sauber do que nos usaram. Desse ponto de vista, tudo o que aconteceu é racional. O trabalho está feito. Vamos voltar a outra disciplina que ainda não foi decidida. Jean-Philippe Imparato, o chefe da Alfa Romeo, vai apresentar-me as suas opções. Mas uma coisa é certa – a marca estará presente no automobilismo depois de 2023, quando terminar o nosso acordo com a Sauber. Dada a história da marca, é inevitável", concluiu.
Ao contrário das duas passagens anteriores na Formula 1 - 1950 a 1951; 1979 a 1985 - a Alfa Romeo esteve mais como patrocinadora, com os chassis a serem feitos pela Sauber e os motores a serem montados pela Ferrari. Na sua atual estadia, que começou em 2019, o seu melhor resultado foi um quarto lugar com Kimi Raikkonen ao volante, no GP do Brasil de 2019, bem como uma volta mais rápida no GP do Japão de 2022, com o chinês Zhou Guanyu.
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