Quem também andava pelo paddock neste final de semana era Akio Toyoda, que já foi o diretor da marca, e agora é o seu presidente - e um entusiasta de automobilismo. E quem estava com ele é o vice-presidente da Toyota Gazoo Racing Europe. Um tal de... Kazuki Nakajima, ex-piloto da Williams, por exemplo.
E foi o filho de Satoru Nakajima que respondeu às perguntas sobre um eventual regresso da marca, desmentindo os rumores. "Por enquanto, é claramente não", afirmou.
E a ideia foi apenas Hirakawa, que tem agora 29 anos. "Este acordo está realmente focado puramente num piloto, apoiando o sonho de um piloto. No momento, realmente não tem nada a ver com isso. Eu sei, é claro, que vocês pode, pensar sobre isso e há muitos rumores. Mas posso dizer claramente que não e que não há nada a ver com isso. Para o futuro, nunca se sabe.", começou por afirmar ao portal japonês as-web.jp.
"Portanto, a nossa missão é realmente apoiar o Ryo para que ele basicamente se estabeleça na McLaren e também para que encontre o máximo de oportunidades possíveis como terceiro piloto, sessões de simulador, testes ou o que pudermos encontrar. Estamos aqui para apoiar basicamente essa atividade.", continuou.
E quanto à idade, Nakajima relativiza: "Às vezes, no automobilismo, a idade não significa tudo. Como podemos ver, Fernando ainda está no topo [e tem 42 anos].", concluiu.
A aventura na Toyota na Formula 1 durou de 2002 a 2009, e não resultou em vitórias. Antes, passou à história como um vasto desperdício de dinheiro - fala-se que custou cerca de 1500 milhões de euros - mas hoje em dia, com a Gazoo Racing Europe, a Toyota está prestes a ser campeã no Mundial de Endurance, mesmo que este ano não tenha triunfado nas 24 horas de Le Mans. Para além disso, está a ganhar no WRC, o Mundial de Ralis, quer nos Construtores, quer nos pilotos, já que o finlandês Kalle Rowanpera está prestes a renovar o seu título.
Para além disso, a marca também corre na NASCAR nos EUA e no Super GT no Japão, para além de ter carros para as categorias GT3, GT4 e TCR.
Também tem de se pensar que tem de existir certas coisas para que esta marca queria pensar na Formula 1. Primeiro, tem de se apressar - novos regulamentos em 2026 - e segundo, há certas coisas que eles pretendem saber se a FIA e a FOM querem ou não ter, como por exemplo, o hidrogénio. Algo do qual a ACO, o Automobile Club de L'Ouest, que toma conta das 24 horas de Le Mans, está a investir fortemente e a marca já construiu um protótipo com essa motorização, o H2.
Em suma, se pensam na coisa, deverá estar tudo muito nas suas fases iniciais. Resta saber se o interesse continua.
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