Contudo, ambos foram os únicos que ficaram a menos de um minuto de Meeke, o vencedor: Armindo a 55,6, Teodósio e 58,8.
“Posso dizer que foi um fim de semana perfeito, dez anos depois de ter competido aqui no Algarve, na altura no WRC. Sinto-me feliz por ter somado a segunda vitória consecutiva este ano, mantendo o Hyundai i20 N Rally2 cem por cento vitorioso. Ser o primeiro piloto na estrada revelou-se algo complicado, como eu já previa, encontrando os pisos muito escorregadios, mas creio que tanto eu como o James [Fulton] fizemos bem o nosso trabalho, conseguindo ser rápidos o suficiente para vencer”, declarou Meeke no final do rali.
Quem estava a fazer um rali interessante era Rui Madeira, que no final da manhã tinha subido para oitavo, a bordo de um Fiesta Rally2 com algum tempo.
Meeke continuou a ganhar na parte da tarde, e Araújo continuou a ser o melhor, na frente de Teodósio. O piloto so Skoda tinha perdido 4,2 segundos, mas tinha ganho 3,3 sobre o algarvio da Hyundai, numa altura em que a distância entre ambos era agora de 1,3 segundos, a duas especiais do final. Armindo conseguiu o que queria em São Marcos, ganhando 2,3 segundos sobre Teodósio e passando para o segundo lugar, agora com um segundo de vantagem. E no final do rali, no Powerstage de Messines, Armindo conseguiu uma vantagem maior de 1,4 segundos sobre Teodósio.
No final, o piloto de Santo Tirso estava satisfeito com o resultado e as escolhas deste dia: “Assumimos uma escolha e gestão de pneus com a clara noção que poderíamos não ser tão rápidos no primeiro dia, mas que nos dava uma boa posição na estrada nas especiais de hoje. Isso obrigou-nos a fazer uma recuperação e a travar uma intensa luta até à última especial. Conseguimos subir até ao segundo lugar no penúltimo troço e segurar a posição no final. Estrategicamente fomos eficazes”, disse.
“Podia ter sido muito melhor, fruto da aplicação que o Ricardo e eu colocámos na preparação deste rali. Sabemos que temos adversários de grande nível e por isso temos de respeitar que estes tenham sido mais rápidos! Foi um rali muito bem disputado e, no final, acho que estamos todos de parabéns!”, afirmou.
Depois dos três primeiros, o quarto foi Ernesto Cunha, a 2.47,7, nem longe dos três primeiros, seguido por Rui Madeira, quinto a 3.06,0 no seu Ford Fiesta Rally2. Lucas Simões foi o sexto, a 3.33,5, na frente de Paulo Neto, a 4.01,0. Oitawo foi Ricardo Filipe, a 4.43,9, e a fechar o "top ten" ficaram o lituano Martinas Samsonas, no seu Skoda Fabia N5, a 4.55,8 e o Mitsubishi de Adruzilo Lopes, a 5.46,0.
O Campeonato de Portugal de Ralis continua no final de abril, com o Rali Terras D'Aboboreira.
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