quinta-feira, 11 de março de 2010

Acabam-se as intrigas, passemos a acção!


Por fim, chgamos ao que interessa. Agora, acalmaram-se as especulações de bastidores e passamos à acção em pista. Vinte e quatro carros estarão presentes no Bahrein, uns mais rápidos do que outros, mas todos ambiciona uma coisa: ver a bandeira de xadrez ao final da primeira corrida. Num circuito de Shakhir mais longo, mais complexo e se calhar mais lento (e aborrecido), teremos em principio 24 carros alinhados à partida, dos quais dez chegarão ao fim em zona de pontos.

Num ano em que tudo muda, desde a proibição dos reabastecimentos, logo, os carros e os pneus serão diferentes à partida e à chegada, pois os carros terão uma diferença de peso de até cem quilos, até ao sistema de pontos, que darão uma diferença de sete pontos entre o vencedor e o segundo classificado (25-18), e serão alargados até ao décimo posto, dado que a resistência dos motores, componentes e caixas de velocidades é tal que iremos ver muitas corridas onde os mesmos 24 que veremos à partida poderão ser os mesmos à chegada.

Este também é um ano de regressos. Todos os tipos de regressos, desde o de Michael Schumacher aos nomes de construtoras como Mercedes e Lótus, até o dos motores Cosworth e do nome Senna, através do seu sobrinho Bruno, na frágil Hispânia Racing Team, que corre com chassis Dallara (outro regresso), passando pelo circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, o favorito dos muitos fãs da Formula 1, tudo contribui para que este seja um ano diferente dos outros.

E uma grande incógnita de 2010 será o seguinte: como se comportaruão os pilotos das quatro equipas candidatas ao título? Fernando Alonso e Felipe Massa, na Ferrari, Jenson Button e Lewis Hamilton na McLaren, Michael Schumacher e Nico Rosberg na Mercedes, Mark Webber e Sebastien Vettel na Red Bull. Se nesta última equipa, as coisas andaram pacificas, nas restantes três, tudo é uma incógnita. Sendo os pilotos actuais autênticos “reis-sol” do século XXI (“A equipa sou eu”), os respectivos directores, como Stefano Domenicali, Ross Brawn ou Martin Withmarsh, terão de andar com pinças para acalmar verdadeiros egos, obcecados em vencer e serem campeões.

Quanto às novatas… perocupar-se-ão em sobreviver, pois nos primeiros tempos arriscam-se a duas coisas: não saírem da Q1 e de serem verdadeiras “chicanes ambulantes”. Neste “Piraña Club”, caso não mostrem verdadeiros progressos, dificilmente serão perdoados.

Acabaram-se as intrigas, passemos a acção! Que vença o melhor.

Sem comentários: