Com o processo da 13ª equipa ainda por decidir - ou anunciar - a Epsilon Euskadi, de Joan Villadelprat, pode estar a elaborar um plano B em caso de não conseguirem a vaga, do qual é a principal favorita, após a retirada de cena da ART, de Nicolas Todt. A agência EFE fala que Villadelprat ofereceu a possibilidade de uma fusão com a Hispania, que como é sabido, passa por dificuldades e vê as negociações com a Toyota, para ter o chassis TF 110, fracassarem devido a falta do acordo de pré-pagamento.
"Aquilo que a Hispania deve fazer é avaliar aquilo que nos podem oferecer e [perceber] se a cooperação faz sentido. Mas a porta está, definitivamente, aberta", diz o catalão citado pela EFE.
A hipótese de fusão pode ser vista como uma tábua de salvação da própria Hispania, cuja estrutura foi inicialmente construida por Adrian Campos, mas a falta de financiamento levou a que fosse adquirida por José Ramon Carabante no inicio do ano, e gerida por Colin Kolles, mas desta vez é o próprio Carabante que passa por dificuldades, dado que as suas empresas têm dividas de mais de 300 milhões de euros à banca, e a equipa de Formula 1 pode ser vista como um "brinquedo" do qual se poderá ter de livrar rapidamente.
Para além disso, e de acordo com rumores que circulam pelo paddock, o novo monolugar da Epsilon estará a ser desenhado com vista ao motor Cosworth, pelo que não seria necessário quebrar o contrato com a marca britânica de propulsores. Somente dentro de algumas semanas, quando a FIA anunciar a 13ª equipa, é que se vai ver que futuro é que existirá para a Epsilon e a Hispania.
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