sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Os salários dos pilotos de Formula 1

Os salários dos pilotos da Formula 1 são normalmente um segredo bem escondido. Não se sabe e não se divulga os valores que as equipas depositam nas contas dos pilotos no final de cada mês, ou no final de cada ano, mas parte-se do principio que ganham muito, mas muito bem. Pelo menos aqueles que não trazem patrocinios consigo.

Pois bem, o jornal "El Mundo" publica na edição de hoje os salários dos pilotos em 2010. A razão? A primeira é para dizer que Fernando Alonso é o mais bem pago de todos: 30 milhões de euros por ano. Quando é a Ferrari a pagar tal valor... tudo é possivel. Afinal de contas, a Kimi Raikonnen pagavam-lhe 45 milhões quando lá estava, e creio que pagam ainda 17 milhões por cada ano que esteja afastado da Formula 1 até ao final do contrato original...

O "Principe das Asturias" ganha quase o dobro que Lewis Hamilton, piloto da McLaren. O piloto de 25 anos, campeão em 2008, ganha actualmente 16 milhões de euros por ano, não muito longe de Felipe Massa: 14 milhões. A Ferrari pode ter o luxo de dispender por ano 44 milhões de euros só em duas pessoas. É o preço da elite...

O actual campeão do mundo, Jenson Button, recebe nove milhões de euros da McLaren, pouco menos de metade do que Hamilton, apesar de levar o numero um na carlinga do seu carro. Mas ganha mais um milhão de euros do que os pilotos da Mercedes, Michael Schumacher e Nico Rosberg.

Já a Red Bull, a equipa que está na frente dos campeonatos de pilotos e construtores, tem uma folha salarial modesta: Mark Webber rende 4,2 milhões de euros, Sebastien Vettel apenas... dois milhões. Menos do que, por exemplo, Jarno Trulli, que na Lotus recebe dois milhões de euros por ano, e é o mais bem pago das novatas, seguido do seu companheiro Heiki Kovalainen, com dois milhões. Já Timo Glock, da Virgin, ganha um milhão de euros por ano.

No outro lado da tabela está Bruno Senna, que leva para casa 150 mil euros por ano, mas existe um senão: desconhece-se quanto é que os pilotos recebem por fora, ou seja, os contratos de patrocinio. Muito provavelmente, alguns deles ainda levam para casa mais alguns milhares (ou milhões) de euros, que servem perfeitamente para uma reforma de luxo...

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