Já se contava que esta fosse uma corrida dos "tonde iru o ushi" da Red Bull, e foi com dobradinha que ela dominou o fim de semana japonês. Foi assim nos treinos, foi assim na corrida, com Sebastien Vettel a dominar, seguido de Mark Webber. E os seus adversários para a luta pelo título também pontuaram. Fernando Alonso completou o pódio, à frente dos McLaren. Mas a corrida é também marcada pelos eventos da primeira volta, pois não é todos os dias que vemos cinco pilotos eliminados nos primeiros metros, três deles crónicos candidatos aos pontos.
Começemos pela partida: se os Red Bull não tem problemas, logo atrás é que as coisas aquecem. Antes da partida, Lucas di Grassi despista-se violentamente com o seu Virgin e não larga, e minutos depois, começaram as confusões: Vitaly Petrov bate em Nico Hulkenberg e abandonam os dois. Entretanto, Felipe Massa vai à relva para evitar os dois e quando volta, é abalroado pelo Force India de Vitantonio Liuzzi. No inicio da segunda volta, havia a possibilidade de um "bodo aos pobres" pelo menos na classificação intermediária, melhorada quando na volta quatro, o Renault de Robert Kubica, que tinha largado bem e ficando entre os Red Bull, perde uma roda e abandona.
E esse bodo aconteceu, mas não sem antes observermos algfums momentos de espectáculo. Kamui Kobayashi, como aconteceu ao longo da história com todos os japoneses com um carro decente, fez uma boa corrida em casa. Mas ao contrário de Satoru Nakajima, Aguri Suzuki ou Takuma Sato, Kobayashi mostrou a irreverência dos seus 23 anos ao fazer várias ultrapassagens espectaculares. Olhem só os pilotos que passou: Jaime Alguersuari (Toro Rosso), Adrian Sutil (Force India), Rubens Barrichello (Williams) e Nick Heidfeld, seu colega de equipa. e acabando a corrida no sétimo posto, atrás de Michael Schumacher, que fez uma das suas melhores corridas do ano, a compensar a desistência de Nico Rosberg, que perdeu uma roda perto do fim. Cada vez mais, este japonês promete ser o maior pilotos de todos os tempos vindo do pais do Sol Nascente.
Um pouco atrás, depois dos pilotos que pontuaram, como Rubens Barrichello, o nono, e Sebastien Buemi, o décimo, vemos o Lotus de Heiki Kovalainen na 12ª posição, à frente de Jarno Trulli, o 13º. É certo que não pontuaram, é certo que ficaram a duas voltas do vencedor, mas conseguiram aqui o seu melhor resultado do ano e também é certo que cada vez mais, o décimo lugar no campeonato de construtores serão deles, salvo qualquer imprevisto. E cada vez mais demonstram, através dos resultados que não são voltaram para a Formula 1 só para passear o prestigio. Falta o resto, mas provavelmente só será em 2011 que veremos tal coisa.
No campeonato, Mark Webber fortaleceu a sua liderança, com 220 pontos e está agora com uma de 14 pontos sobre Fernando Alonso e Sebastien Vettel. Quanto aos McLaren, os 192 pontos de Hamilton e os 189 de Lewis Hamilton fazem pensar que, apesar da matemática não permitir, pois faltam três corridas, provavelmente a equipa de Woking não vai conseguir.
Agora, vamos para a Coreia. Um circuito onde tudo é novo, logo, tudo pode acontecer...
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