No final desta semana dsecorrerá o Rali do México, segunda prova do Mundial de 2011, uma prova que decorrerá em pisos de terra, mas os especialistas afirmam que não vai ser aqui que se irá ver qual é a correlação de forças entre Ford e Citroen. Segundo eles, como o rali é disputado em altitude, e isso afeta o desempenho dos motores (mesmo estes sejam 1.6 Turbo). Segundo eles, só no final do mês, no rali de Portugal, é que se terá uma ideia da performance de ambos os modelos.
Armindo Araujo, bicampeão do PWRC e que vai correr com o Mini Countryman no rali de Portugal, afirma que ainda é cedo para prognósticos. "Penso que Sébastien Löeb continua a ser o alvo a bater, não nos iludamos. Os ralis de neve, como Suécia e Noruega, têm as suas características e não representam o WRC. Aliás, acredito que o Mundial deste ano se inicia, a sério, em Portugal e não no México, onde as altitudes mexem muito com as eletrónicas. Para além disto, penso que com a chegada das primeiras evoluções, a diferença entre oficiais e privados vai aumentar, tendo em conta o fator económico para quem pode e quem... não pode", defendeu o piloto de Santo Tirso.
Outro piloto que vai participar no Mundial com um Ford Fiesta WRC, pelo menos na prova portuguesa, é Bernardo Sousa. "Em jeito de brincadeira, diria que o que eu gostava era ver a Ford sempre a ganhar! Mais a sério, penso que o Rali da Suécia não é, de facto, uma amostra do Mundial de Ralis. Nos ralis de neve, os pilotos nórdicos, mesmo com carros inferiores, conseguem andar à frente de pilotos mais bem apetrechados", recordou o piloto madeirense.
Apesar de no México, Bernardo Sousa acreditar que Citroën e Ford irão fazer jogo igual, "o facto de Petter Solberg, no ano passado, ter testado e ter dado essas informações à Citroën dá vantagem à equipa de Loeb, sobretudo no impacto da altitude nos motores. Em relação às evoluções, penso que não será tanto uma coisa económica, mas sim de concorrência. Por exemplo, acredito que o Petter poderá não receber as mesmas evoluções que Ogier e Loeb porque o Petter é capaz de os bater. O que não acontece com o Kimi Raikkonen ou mesmo na Ford", explicou.
Em suma: há expectativas, mas não são muito altas.
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