Os estragos que Dany Bahar fez ao longo da sua estadia na Lotus, ao desperdiçar o dinheiro emprestado pela Proton em todo o tipo de megalomanias - que incluiu meter o nome da Lotus em tudo quanto é lado - estão agora a ser vistos e revistos, no sentido de estancar a sangria. Depois dos novos donos da Proton, a DRB-Hicom, terem despedido Bahar em julho, estão agora a tomar decisões no sentido de atenuar os prejuizos. Para começar, decidiram cancelar quatro dos cinco projetos de supercarros de estrada que estavam previstos nos próximos anos, do qual só o projeto do Esprit se manteve, pois este está num estado adiantado. E agora, são os projetos desportivos que estão a ser escrutinados.
Segundo o diretor da divisão desportiva, Claudio Berro, as decisões relativas aos projetos na Le Mans Series e dos Ralis, entre outros, serão discutidos no mês que vêm numa reunião na Malásia, onde o destino desses projetos serão decididos. Segundo afirma ele, os projetos da Formula 1, da LMP2, da GTE e da GT4 é que não estarão em causa, enquanto que os projetos na Indy, GP2 e GP3, através da ART, poderão ser terminados no final do ano.
Não vai ser um corte radical, mas a quantidade de projetos que estão em andamento já indicavam que mais cedo ou mais tarde, isto se tornaria insustentável. E que certos projetos, que pura e simplesmente passavam por dar o nome de algo que não tem quaisquer componentes fabricados pela usina de Hethel, desde sempre que não tinham qualquer lógica, como a parceria com a ART na GP2 e GP3, por exemplo.
Veremos no que isto vai dar, mas todos por lá já entenderam o absurdo da estratégia de Bahar. E agora trata-se de ir atrás do prejuízo...
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