Se estivesse vivo, o mexicano Ricardo Rodriguez faria hoje 73 anos. Para os que conheciam, muitos afirmam que dos irmãos Rodriguez, Ricardo era o mais talentoso, tanto que quando respondeu ao convite de Enzo Ferrari para ser seu piloto, estava convencido que poderia ser campeão logo em 1962!
Para Ricardo, essa temporada foi interessante para ele. Na Ferrari, ele tinha sido escolhido para correr na Formula 1, em circuitos selectos, antes de correr a tempo inteiro na temporada seguinte, ao lado de Lorenzo Bandini e Ludovico Scarfiotti. Venceu a Targa Flório, subiu ao pódio numa edição das 24 Horas de Le Mans e conseguiu resultados prometedores, com um estilo de condução veloz e cru.
Esta foto, que encontrei nos arquivos de Peter Windsor, é fabulosa: provavelmente, é a última foto dele vivo. Isto aconteceu a 1 de novembro de 1962, no México, a bordo de um Lotus 24 da Rob Walker Team. Aqui, ele pede a benção do seu pai para dar mais uma volta no circuito de Magdalena Mixhuca. Minutos depois desta foto, Ricardo sofria um acidente fatal ao bater na Curva Peraltada, tentando bater o melhor tempo daquele dia, que tinha sido marcado por John Surtees.
Fora do México, poucos conhecem as circunstâncias da sua morte. Até que esta semana, o Jaime Boueri, do Motordrome Brasil, escreveu sobre os irmãos Rodriguez, Pedro e Ricardo. Ao ler sobre as circunstâncias do seu acidente, no dia 1 de novembro de 1962 chego à conclusão de que é um dos mais horríveis de sempre.
Primeiro que tudo, Ricardo sai da pista como reação ao facto de John Surtees ter batido o seu tempo nos treinos para este Grande Prémio, que era extra-campeonato (daí a não-participação da Ferrari), mas que para Rodriguez, era uma questão de honra. Ele tenta ir aos limites do seu carro, e fazia a Peraltada em claro excesso de velocidade. Até que ele o quebrou, e bateu forte contra o muro de pneus daquela curva, que escondia um guard-rail.
E nesses tempos, os carros de Formula 1 não tinham cinto de segurança, porque achava-se que sem eles, tinham mais chances de sobrevivência devido aos depósitos de combustível, que ficavam nas laterais dos carros, sensíveis aos impactos laterais. E por causa desse cinto de segurança que não existia, Rodriguez foi projetado e o seu corpo caiu sobre esse guard-rail, cortando-o ao meio. Teve morte imediata, e a sua morte chocou o país, devido às esperanças que existiam, e à sua provecta idade, pois tinha apenas vinte anos.
Depois disto, Pedro Rodriguez, seu irmão mais velho, pensou em desistir, mas continuou a correr por mais oito anos e meio. Tornou.se num grande corredor na Endurance, venceu as 24 Horas de Le Mans e quatro corridas em Daytona. E na Formula 1, conseguiu duas vitórias. Mas como o irmão, tudo acabou contra a parede de um muto no circuito alemão de Norisring, a 11 de julho de 1971, aos 31 anos. Hoje em dia, o circuito têm os nomes dos dois irmãos, provavelmente os mais importantes corredores mexicanos do século XX.
Esta foto, que encontrei nos arquivos de Peter Windsor, é fabulosa: provavelmente, é a última foto dele vivo. Isto aconteceu a 1 de novembro de 1962, no México, a bordo de um Lotus 24 da Rob Walker Team. Aqui, ele pede a benção do seu pai para dar mais uma volta no circuito de Magdalena Mixhuca. Minutos depois desta foto, Ricardo sofria um acidente fatal ao bater na Curva Peraltada, tentando bater o melhor tempo daquele dia, que tinha sido marcado por John Surtees.
Fora do México, poucos conhecem as circunstâncias da sua morte. Até que esta semana, o Jaime Boueri, do Motordrome Brasil, escreveu sobre os irmãos Rodriguez, Pedro e Ricardo. Ao ler sobre as circunstâncias do seu acidente, no dia 1 de novembro de 1962 chego à conclusão de que é um dos mais horríveis de sempre.
Primeiro que tudo, Ricardo sai da pista como reação ao facto de John Surtees ter batido o seu tempo nos treinos para este Grande Prémio, que era extra-campeonato (daí a não-participação da Ferrari), mas que para Rodriguez, era uma questão de honra. Ele tenta ir aos limites do seu carro, e fazia a Peraltada em claro excesso de velocidade. Até que ele o quebrou, e bateu forte contra o muro de pneus daquela curva, que escondia um guard-rail.
E nesses tempos, os carros de Formula 1 não tinham cinto de segurança, porque achava-se que sem eles, tinham mais chances de sobrevivência devido aos depósitos de combustível, que ficavam nas laterais dos carros, sensíveis aos impactos laterais. E por causa desse cinto de segurança que não existia, Rodriguez foi projetado e o seu corpo caiu sobre esse guard-rail, cortando-o ao meio. Teve morte imediata, e a sua morte chocou o país, devido às esperanças que existiam, e à sua provecta idade, pois tinha apenas vinte anos.
Depois disto, Pedro Rodriguez, seu irmão mais velho, pensou em desistir, mas continuou a correr por mais oito anos e meio. Tornou.se num grande corredor na Endurance, venceu as 24 Horas de Le Mans e quatro corridas em Daytona. E na Formula 1, conseguiu duas vitórias. Mas como o irmão, tudo acabou contra a parede de um muto no circuito alemão de Norisring, a 11 de julho de 1971, aos 31 anos. Hoje em dia, o circuito têm os nomes dos dois irmãos, provavelmente os mais importantes corredores mexicanos do século XX.
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