René Arnoux, no GP do Brasil de 1985, a bordo do seu Ferrari. Há precisamente 30 anos que começava o mundial de Formula 1 desse ano, e este foi a última corrida de Arnoux ao serviço da Scuderia.
Nunca houve uma explicação convincente porque é que o francês foi despedido e substituído pelo sueco Stefan Johansson - que nessa corrida, ao serviço da Tyrrell, acabou no sétimo posto - mas era um facto de que no final da temporada anterior Arnoux não estava mais a ser o piloto aguerrido que tinham habituado nos tempos da Renault. Não ganhava nada desde o GP da Holanda de 1983, e em 1984, só tinha conseguido quatro pódios, acabando a temporada no sexto lugar, com apenas 27 pontos.
Depois do Rio de Janeiro, Arnoux regressou no ano seguinte, ao serviço da Ligier, onde ficou até ao final da carreira, em 1989. Nunca conquistou um pódio e a sua última temporada, aos 41 anos, foi mais de se arrastar no final do pelotão - isto, quando se qualificava. É que não conseguiu em sete ocasiões.
Assim sendo, recordo o dia em que, há 30 anos, Arnoux andou na "rossa" pela última vez.
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