Duas semanas depois de terem corrido no Brasil, máquinas e pilotos cruzavam o Atlântico para correrem em Imola, palco do primeiro Grande Prémio em terras europeias. Com Michael Schumacher a vencer nas duas primeiras corridas do ano, era altura da concorrência começar a reagir, especialmente a McLaren, pois caso contrário, o alemão começaria a afastar-se irremediavelmente da luta pelo título mundial e o caso se resolver muito cedo.
Assim sendo, os McLaren começaram a reagir, e a luta entre eles e a "rossa" foi dura, com os quatro primeiros a serem separados por pouco mais de meio segundo. Mas o melhor foi Mika Hakkinen, que conseguiu bater Michael Schumacher por 91 centésimos de segundo. David Coulthard é o terceiro, a três centésimos, seguido por Rubens Barrichello, no segundo Ferrari. Ralf Schumacher era o quinto, no Williams-BMW, seguido pelo Jordan-Mugen Honda de Heinz-Harald Frentzen. Na quarta fila estavam o Jaguar de Eddie Irvine e o segundo Jordan de Jarno Trulli, enquanto que a fechar o "top ten" estavam o BAR-Honda de Jacques Villeneuve e o Sauber-Petronas de Pedro Diniz.
Na partida, Hakkinen larga bem, mas Schumacher não e tenta evitar que o piloto escocês o ultrapassasse. Na Tamburello, Coulthard trava para evitar um choque e isso é aproveitado por Barrichello para chegar ao terceiro posto. Atrás dele, Jacques Villeneuve também faz uma grande partida, e sobe quatro posições, para o quarto lugar.
Com o passar das voltas, Hakkinen e Schumacher começam a afastar-se do resto do pelotão à razão de um segundo por volta. Mas depois, foi a vez do finlandês se afastar de Schumacher, até que a diferença para os dois se situar nos três segundos, por volta da 20ª passagem pela meta. O finlandês parou nas boxes na volta 26, uma volta depois de Coulthard, para manter a liderança, após a paragem de Schumacher, na volta seguinte.
Pouco tempo depois de ter voltado à pista, Hakkinen passou por cima de um destroço de um acidente prévio e a sua direção piorou. As coisas ficaram assim por um tempo, mas quando se livrou, a diferença para Schumacher, que tinha diminuido para cerca de três segundos, aumentou para 5,9. As coisas começam a piorar na volta 39 quando um problema eletrónico afeta o carro de Hakkinen e Schumacher baixa a diferença para dois segundos. O carro volta a ligar-se, com o alemão em cima do finlandês, mas quando o piloto da Ferrari dobrava o Sauber de Diniz, ambos quase colidem e ele perde um segundo.
Na volta 43, Hakkinen para nas boxes e perde a liderança para Schumacher. O alemão para seis voltas depois, mas foi suficientemente veloz para ficar com o comando, e apesar do ataque do finlandês da McLaren, Schumacher resistiu o suficiente para ficar com o comando, e em cosequência, a vitória na corrida, com um avanço de 1,1 segundos. Coulthard foi o terceiro, a mais de 51 segundos, e Barrichello foi o quarto, e o último a ficar na mesma volta do vencedor. A fechar os lugares pontuáveis ficaram o BAR de Jacques Villeneuve e o Sauber-Petronas de Mika Salo.
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