Álvaro Parente foi um dos vencedores das Doze Horas de Bathurst, esta manhã. Ao lado do neozelandês Shane Van Gisbergen e do britânico Jonathon Webb, deram à McLaren a sua primeira vitória internacional em vinte anos, a bordo do modelo 650S GT3 da Tekno Autosports. Foi uma vitória convincente, pois não só conseguiram o triunfo, como conseguiram a volta mais rápida, depois de ontem Van Gisbergen obter a pole-position.
Apesar da longa duração da corrida, foi apenas nas últimas voltas que esta foi decidida. Após uma penalização por causa de excesso de velocidade nas boxes, o McLaren 650S ficou na vista do Nissan GT-R "Godzilla" então pilotado por Katsumasa Chiyo, que puxou para os alcançar, mas não conseguiu, com ambos separados por pouco mais de 1,2 segundos. Isto após doze horas de prova! E pelo caminho, Van Gisbergen conseguiu fazer a volta mais rápida do circuito, e foi o único a fazê-lo na casa do 2.01 minutos.
No final, apesar do entusiasmo, Parente apontou as dificuldades que passaram até chegar aqui: “Tivemos que suplantar algumas contrariedades típicas deste tipo de corridas, mas estivemos muito unidos e concentrados e isso foi determinante para que pudéssemos chegar ao fim no primeiro lugar. O meu segundo turno foi complicado, dado que nunca tive a oportunidade de rodar sem ninguém à minha frente e isso condicionava o meu ritmo, mas no final estávamos na posição que desejávamos”, começou por afirmar.
“Foi uma corrida difícil e com adversários muito fortes, mas isso só tornou este sucesso ainda mais saboroso. Todos na equipa, a McLaren GT, nós os pilotos e o carro estivemos num nível elevado, o que é de importância capital para que tudo corra bem numa corrida tão dura e exigente como esta. Penso que merecemos este triunfo e é uma excelente forma de principiar a época”, concluiu.
Depois disto, Alvaro Parente vai alinhar no Pirelli World Challenge, que começa no fim de semana de 5 e 6 de março no Circuit of the Americas.
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