Quem lê a lista de inscritos deste ano, pode ver entre os estreantes a presença de Lance Stroll. Este canadiano de 18 anos, filho de Lawrence Stroll, um dos homens mais ricos do país, bancou a carreira do seu filho desde muito cedo, no karting, chegando onde chegou à custa de algumas dezenas de milhões de dólares. Apesar de não ser acionista da Williams, ajudou a equipa em comprar um simulador de ponta e financiou os milhartes de quilómetros de testes que Lance fez desde meados do ano passado, num carro de 2014. E até poderá ter ajudado a convencer Felipe Massa em largar a aposentadoria por um ano, embora oficialmente, quem esteja a pagar o salário é a patrocinadora principal, a Martini.
Contudo, há mais um pormenor do qual pouca gente pensa nisso e que descobri quando fazia a minha leitura diária no sitio do jornalista britânico Joe Saward: o apelido Stroll é apenas a anglicanização do apelido Strulovich, trazido pelo avô de Lance, Leo, quando chegou ao Canadá no inicio do século passado, vindo da Rússia. Apesar de secularizados, Lawrence e Lance tem herança judaica, embora o pai tenha casado com uma não judia. E isso é interessante quando fazemos uma pesquisa num Google ou Wikipédia perto de si para responder à pergunta “Quantos judeus foram pilotos?”. E a resposta é surpreendente, para quem não sabe da história. É que falamos de pessoas que foram campeões do mundo e vencedores das 500 Milhas de Indianápolis. E até um ator de Hollywood! (...)
Quando tropecei nesta curiosidade, achei por bem começar a ver um pouco mais sobre isso e verifiquei que, depois de uma veloz pesquisa na Wikipédia, que houve a certa altura, em 1973, três pilotos de origem judaica no pelotão da Formula 1. E nem falamos dos que venceram em Indianápolis e noutras competições.
Para ler algo mais sobre essa curiosidade que escrevo neste mês, é ir ao site Nobres do Grid.
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