E chegamos ao verão, a grande temporada onde todos descansamos e onde a Formula 1 chega precisamente a meio. Em terras húngaras, onde a pista nunca foi grande coisa, mas anda por ali há mais de 30 anos, as atenções da competição estão entre Ferrari e Mercedes, mais concretamente entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, agora separados por dois pontos. Muitos vaticinavam que, depois do fim de semana de sonho do piloto inglês, que chegar à liderança seria uma questão de tempo, Contudo, Hungaroring é uma pista de baixa velocidade e isso beneficia os carros vermelhos de Maranello, portanto, havia uma esperança de Vettel poder ir gozar as férias ainda no primeiro posto.
Contudo, a noticia deste sábado era Felipe Massa. Depois do final das duas sessões de treinos livres, o piloto sentiu-se mal e teve de ser transportado para o hospital devido a tonturas. Depois de terem aparecido noticias sobre uma possível labirintite, afinal de contas, parecia que Massa sentia-se mal com os G's que suporta dentro do chassis. Sem ele poder alinhar, Paul di Resta foi chamado a sentar no Williams, agora com o número 40. E assim pela primeira vez em quase 40 anos (desde o GP de Itália de 1977*) que não alinhava um brasileiro na grelha. Sinal dos tempos que poderão vir aí?
A qualificação começou com um tempo típico de verão: céu azul, brisa e temperaturas amenas. Tudo isto no cenário ideal para que os pilotos pudessem usar os pneus vermelhos (os supermoles). E foi assim que começou a qualificação húngara.
Os Mercedes começaram a marcar os seus tempos na pista, tentando também marcar posições na grelha. Primeiro, Hamilton fez 1.17,905, mas depois Kimi Raikkonen reagiu com 1.17,382, mostrando ao mundo que os carros do Cavalino dão-se bem por aqui. Depois, Vettel fez melhor e ficou assim até ao final da primeira parte, onde os carros do fundo do pelotão andaram à procura de um milagre.
Aí é que vimos a inexperiência de Di Resta, que fez apenas o 19º tempo, ficando na frente dos Sauber, mas sendo superado por Lance Stroll por 0,7 segundos. Mas detalhe curioso: para a última vaga da Q2, Sergio Perez e Kevin Magnusssen ficaram com o mesmo tempo, e o mexicano passou porque ele tinha feito antes do dinamarquês da Haas.
Na segunda sessão, os pilotos andam todos com os pneus super-moles (os vermelhos) E na parte final, Hamilton bate o recorde do traçado com 1.16,693, ficando à frente de Vettel, enquanto que os que ficam de fora da Q2 foram Joylon Palmer, Sergio Perez, Romain Grosjean, Daniil Kvyat e Esteban Ocon. O mais interessante é ver os Force India de fora e ambos os McLaren por dentro, com Fernando Alonso na frente de Stoffel Vandoorne.
Na Q3, o primeiro a fazer uma volta real foi Vettel, que conseguiu 1.16,276, enquanto que Hamilton errou e não marcou tempo. Bottas ficou com o segundo melhor tempo, a 355 centésimos, com os Red Bull na terceira e quarta posições. Contudo, o inglês queixava-se dos pneus e o seu primeiro tempo que marcou deu-lhe apenas o terceiro posto. Bottas marcou, mas apenas chegou o segundo melhor tempo, e foi superado por Raikkonen.
No final, tínhamos monopólios na grelha: vermelho na primeira, prata na segunda. Vettel era o poleman, seguido por Raikkonen, os Ferrari na primeira fila, e os Mercedes ficaram com a segunda, com Bottas na frente de Hamilton, que andou a lutar pelos melhores pneus e pela aderência deles ao asfalto. Depois vieram os Red Bull, o Renault de Nico Hulkenberg (que levará uma punição de cinco lugares por ter mudado a caixa de velocidades) os McLaren de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
Assim sendo, a corrida amanhã promete ser curiosa de se ver. Normalmente, é um aborrecimento total, mas por vezes acaba por ser algo inesperadamente divertido, mesmo sem chuva pelo meio. Os Ferrari poderão ter tudo para ganhar, mas para o conseguirem, tem primeiro de cruzar a meta...
*Há quem coloque o GP de San Marino de 1982 como a última corrida sem brasileiros, mas essa prova é conhecida pelo boicote das equipas da então FOCA, onde apenas 14 carros alinharam à partida.
Contudo, a noticia deste sábado era Felipe Massa. Depois do final das duas sessões de treinos livres, o piloto sentiu-se mal e teve de ser transportado para o hospital devido a tonturas. Depois de terem aparecido noticias sobre uma possível labirintite, afinal de contas, parecia que Massa sentia-se mal com os G's que suporta dentro do chassis. Sem ele poder alinhar, Paul di Resta foi chamado a sentar no Williams, agora com o número 40. E assim pela primeira vez em quase 40 anos (desde o GP de Itália de 1977*) que não alinhava um brasileiro na grelha. Sinal dos tempos que poderão vir aí?
A qualificação começou com um tempo típico de verão: céu azul, brisa e temperaturas amenas. Tudo isto no cenário ideal para que os pilotos pudessem usar os pneus vermelhos (os supermoles). E foi assim que começou a qualificação húngara.
Os Mercedes começaram a marcar os seus tempos na pista, tentando também marcar posições na grelha. Primeiro, Hamilton fez 1.17,905, mas depois Kimi Raikkonen reagiu com 1.17,382, mostrando ao mundo que os carros do Cavalino dão-se bem por aqui. Depois, Vettel fez melhor e ficou assim até ao final da primeira parte, onde os carros do fundo do pelotão andaram à procura de um milagre.
Aí é que vimos a inexperiência de Di Resta, que fez apenas o 19º tempo, ficando na frente dos Sauber, mas sendo superado por Lance Stroll por 0,7 segundos. Mas detalhe curioso: para a última vaga da Q2, Sergio Perez e Kevin Magnusssen ficaram com o mesmo tempo, e o mexicano passou porque ele tinha feito antes do dinamarquês da Haas.
Na segunda sessão, os pilotos andam todos com os pneus super-moles (os vermelhos) E na parte final, Hamilton bate o recorde do traçado com 1.16,693, ficando à frente de Vettel, enquanto que os que ficam de fora da Q2 foram Joylon Palmer, Sergio Perez, Romain Grosjean, Daniil Kvyat e Esteban Ocon. O mais interessante é ver os Force India de fora e ambos os McLaren por dentro, com Fernando Alonso na frente de Stoffel Vandoorne.
Na Q3, o primeiro a fazer uma volta real foi Vettel, que conseguiu 1.16,276, enquanto que Hamilton errou e não marcou tempo. Bottas ficou com o segundo melhor tempo, a 355 centésimos, com os Red Bull na terceira e quarta posições. Contudo, o inglês queixava-se dos pneus e o seu primeiro tempo que marcou deu-lhe apenas o terceiro posto. Bottas marcou, mas apenas chegou o segundo melhor tempo, e foi superado por Raikkonen.
No final, tínhamos monopólios na grelha: vermelho na primeira, prata na segunda. Vettel era o poleman, seguido por Raikkonen, os Ferrari na primeira fila, e os Mercedes ficaram com a segunda, com Bottas na frente de Hamilton, que andou a lutar pelos melhores pneus e pela aderência deles ao asfalto. Depois vieram os Red Bull, o Renault de Nico Hulkenberg (que levará uma punição de cinco lugares por ter mudado a caixa de velocidades) os McLaren de Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne e o Toro Rosso de Carlos Sainz Jr.
Assim sendo, a corrida amanhã promete ser curiosa de se ver. Normalmente, é um aborrecimento total, mas por vezes acaba por ser algo inesperadamente divertido, mesmo sem chuva pelo meio. Os Ferrari poderão ter tudo para ganhar, mas para o conseguirem, tem primeiro de cruzar a meta...
*Há quem coloque o GP de San Marino de 1982 como a última corrida sem brasileiros, mas essa prova é conhecida pelo boicote das equipas da então FOCA, onde apenas 14 carros alinharam à partida.
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