Há 39 anos, a Formula 1 via desaparecer repentinamente, e de forma chocante, o francês Patrick Depailler. Veloz, mas um pouco azarado, com passagens pela Tyrrell e Ligier, um ano antes da sua morte, estava numa cama de hospital, a recuperar dos ferimentos de um acidente de asa delta, ocorrido mês e meio antes, numa temporada onde as coisas estavam a correr-lhe bem.
Depailler era alguém que apreciava o ar livre. Seis anos antes, em 1973, teve uma chance de correr no terceiro Tyrrell nas corridas americanas. Mas poucos dias antes, o piloto foi fazer motocross nas montanhas à volta da sua Clermond-Ferrand natal, caiu e lesionou-se na sua perna direita. Parecia que a sua chance de estar na Formula 1 tinha ido embora, mas a morte de Francois Cevért, em Watkins Glen, deu-lhe uma chance de voltar a uma Formula 1, que aproveitou.
Mas houve condições: não poderia fazer atividades "extra-curriculares ditas perigosas". Deapiller aceitou, contrariado.
Em 1979, vai para a Ligier, e parece estar bem mais feliz: vencia em Espanha e acompanhava Jacques Lafitte na dominação da marca francesa na primeira parte daquele campeonato. E sem as restrições que Tyrrell lhe empunha, divertia-se. Especialmente a asa delta, o seu novo desporto.
Contudo, um dia de junho, de novo nos montes de Clermont-Ferrand, Depailler faz um voo que acabou mal. Ambos os tornozelos quebrados, algumas cirurgias, e Guy Ligier não o perdoou: despediu-o. Sem carro para quando recuperasse, Depailler colocou tudo em dúvida. E ele já tinha 35 anos, uma idade que já não o dava como um jovem para tentar a sua sorte numa nova equipa. Contudo, a Alfa Romeo procurava um piloto veterano e experiente para desenvolver o seu carro novo, o 179. E Depailler, que tinha ajudado a desenvolver os carros da Tyrrell, incluindo o mítico P34, era o piloto ideal.
Quando em dezembro, ainda de canadianas, o francês entrava no carro, em Paul Ricard, muitos ficaram surpresos. Mas outros sabiam da fibra que Deapailler era feito: dos duros, que não desistiam, E com trabalho, o carro se desenvolveria. Só que não teve tempo.
Depailler era alguém que apreciava o ar livre. Seis anos antes, em 1973, teve uma chance de correr no terceiro Tyrrell nas corridas americanas. Mas poucos dias antes, o piloto foi fazer motocross nas montanhas à volta da sua Clermond-Ferrand natal, caiu e lesionou-se na sua perna direita. Parecia que a sua chance de estar na Formula 1 tinha ido embora, mas a morte de Francois Cevért, em Watkins Glen, deu-lhe uma chance de voltar a uma Formula 1, que aproveitou.
Mas houve condições: não poderia fazer atividades "extra-curriculares ditas perigosas". Deapiller aceitou, contrariado.
Em 1979, vai para a Ligier, e parece estar bem mais feliz: vencia em Espanha e acompanhava Jacques Lafitte na dominação da marca francesa na primeira parte daquele campeonato. E sem as restrições que Tyrrell lhe empunha, divertia-se. Especialmente a asa delta, o seu novo desporto.
Contudo, um dia de junho, de novo nos montes de Clermont-Ferrand, Depailler faz um voo que acabou mal. Ambos os tornozelos quebrados, algumas cirurgias, e Guy Ligier não o perdoou: despediu-o. Sem carro para quando recuperasse, Depailler colocou tudo em dúvida. E ele já tinha 35 anos, uma idade que já não o dava como um jovem para tentar a sua sorte numa nova equipa. Contudo, a Alfa Romeo procurava um piloto veterano e experiente para desenvolver o seu carro novo, o 179. E Depailler, que tinha ajudado a desenvolver os carros da Tyrrell, incluindo o mítico P34, era o piloto ideal.
Quando em dezembro, ainda de canadianas, o francês entrava no carro, em Paul Ricard, muitos ficaram surpresos. Mas outros sabiam da fibra que Deapailler era feito: dos duros, que não desistiam, E com trabalho, o carro se desenvolveria. Só que não teve tempo.
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