Em termos de bólido, o DS Techeetah começará a nova temporada com a unidade motriz da temporada passada, mas a marca afirma que a nova unidade estará pronta para se estrear em Roma, na ronda italiana do campeonato. Apesar desta novidade, Félix da Costa afirma que as modificações não vão ser significativas.
“A cada ano tentamos encontrar mais performance, mas todos estão já tão perto do limite que é impossível dar um salto grande", começou por dizer. "A maioria das unidades motrizes operam já com eficiência acima dos 99 por cento. Mesmo que digamos que fizemos grandes avanços, falamos de diferenças de 0,1 ou 0,2 por cento, o que é ótimo mas não traz diferenças significativas. Melhoramos a nossa eficiência na nova unidade, o que implica mais potência recuperada e tentamos sempre tornar a unidade mais leve.", continuou.
"Os regulamentos mudaram e agora temos um peso mínimo para os pilotos, o que significa que terei de colocar lastro no topo do assento, o que não é ideal pois antes podíamos colocar o lastro mais abaixo. Há pilotos que estão a tentar perder peso como o Lucas Di Grassi e o André Lotterer, eu estou a tentar ganhar peso. A DS já provou que sabe fazer unidades motrizes muito fortes e pelos testes que fizemos é sem dúvida um passo em frente.”
Num ano cujo calendário está sujeito a modificações de última hora, novas oportunidades podem surgir. Esta temporada, é sabido que tem mostrado flexibilidade nos seus planos e irá ter uma ronda num circuito “tradicional”, em Valência, para além da ida ao Mónaco, usando o mesmo circuito da Formula 1. Contudo, outros circuitos permanentes poderão entrar nas contas, e o piloto de Cascais gostava de correr... no seu quintal, ou seja, uma ronda da Formula E no Estoril.
“Gostaria que o Estoril fosse adicionado. Seria fantástico e os responsáveis da pista ligaram-me para que dissesse à Fórmula E que o circuito está pronto para receber a prova, se houver um problema de última hora. Creio que eles têm estado em contacto, mas não acredito que vá acontecer este ano. Quanto a uma prova em Lisboa, houve discussões também, mas como estamos em ano de eleições é complicado assumir um compromisso.", começou por dizer.
"Do meu lado tento ajudar com o que posso, mas tento não estar muito envolvido, embora seja claro que gostaria de ter uma corrida em casa. Vou correr em Portimão no WEC por isso terei hipótese de correr em casa pelo menos uma vez, algo que já não acontece há quatro ou cinco anos. Creio que vamos até Valência, há conversas para irmos a Vallelunga. A Fórmula E tem um bom plano de reserva se for necessário.”, concluiu.
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