Em 2013, o realizador suiço Mario Muth fez uma série de entrevistas a alguns dos ícones do automobilismo, desde David Coulthard até Gary Hartstein, passando por Frank Dernie, por exemplo. Um dos que entrevistou foi Murray Walker, a lenda da narração britânica. Para os brasileiros, se calhar é o Galvão Bueno original.
No longo desta entrevista com quase uma hora de duração, Walker falou sobre as suas origens - começou por comentar em 1949, ainda antes da Formula 1 começar - e falou sempre que a ideia presente naquilo que fazia era o prazer de comentar. E fazia as coisas na BBC enquanto tinha outro emprego como empregado numa forma de publicidade, apenas se dedicando a tempo inteiro no final dos anos 70, já ele estava na casa dos 50 anos, e quase a reformar-se. E claro, a empatia com James Hunt e os seus "murrayismos" que o tornaram ainda mais famoso e o colocaram no coração dos fãs da Formula 1, pelo menos por uma geração.
Uma recordação no dia em que se soube da sua morte, depois de 97 anos bem vividos.
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