Depois de um interregno de mais um mês no calendário, onde se correram as 500 Milhas de Indianápolis, disputado apenas pelos americanos, a Formula 1 voltava a acção no longo circuito de Spa-Francochamps, com a Vanwall e a Ferrari a disputarem frenéticamente pelo título de pilotos e de construtores, uma novidade introduzida nesse ano.
Nesse ano, Spa-Francochamps estava de volta ao calendário, depois de uma ausência no ano anterior, para fazer reparações no circuito. Devido a isso, a pista estava mais rápida, e os recordes de pista cairam rapidamente. A Ferrari tinha trazido quatro pilotos: Luigi Musso, Mike Hawthorn, Peter Collins e o local Olivier Gendebien, no qual tinha sido pintado o seu Ferrari de amarelo, pois corria sob bandeira belga... Na Vanwall, Stirling Moss, Stuart Lewis-Evans e Tony Brooks eram os pilotos da equipa.
Nas outras equipas, a BRM trazia Harry Schell e Jean Behra, a Cooper tinha Roy Salvadori e Jack Brabham e a Lotus tinha Cliff Allison e Graham Hill. Para compôr a grelha, estavam os vários Maserati 250F privados, guiados por pilotos como Maurice Trintignant, Jo Bonnier ou a piloto italiana Maria Teresa de Fillipis. Ela conseguiu não só se qualificar, mas também de acabar a corrida no décimo posto final.
Nos treinos, Mike Hawthorn foi o melhor no seu Ferrari, seguido do seu companheiro Luigi Musso, e surpreendente Maserati do americano Masten Gregory, que corria pelos italianos da Centro-Sud. O melhor Vanwall era Tony Brooks, no quinto posto, atrás de Peter Collins, no terceiro Ferrari. Moss era nono na grelha, atrás de Gendebien, no Ferrari amarelo.
Na corrida, Moss passa para a frente, mas antes de terminar a sua primeira volta, explode o motor quando falha uma marcha. Assim, Brooks herda o primeiro lugar, no qual luta com Peter Collins, trocando entre si até à volta cinco, altura em que o Ferrari do piloto inglês para devido a sobreaquecimento. Assim, Brooks herda o primeiro posto, com Musso e Hawthorn logo atrás. Mas na volta seguinte, o italiano despista-se devido a um pneu rebentado.
A partir dali, Brooks limitou-se a gerir a corrida até ao final, controlando o avanço de Mike Hawthorn, e dando à Vanwall a segunda vitória do ano. Depois destes dois, o terceiro posto ficou nas mãos de outro britânico: Stuart Lewis-Evans, noutro Vanwall. O quarto classificado foi Cliff Allison, que conseguiu dar à Lotus os seus primeiros três pontos, e a acabar nos lugares pontuaveis, ficou o BRM do americano Harry Schell.
Fontes:
Sem comentários:
Enviar um comentário