Depois da polémica na Suécia, com o Brabham BT46B "Ventoínha", as coisas pareciam voltar à normalidade em França, no circuito de Paul Ricard. Os carros tinham sido proíbidos, e Gordon Murray voltaria aos BT46, enquanto que os Lotus com o seu modelo 79, preparavam para continuar o seu domínio...
Quando a formula 1 chega a Paul Ricard, algumas mudanças tinham acontecido no pelotão. Jacky Ickx sai da Ensign, e é substituido pelo irlandês Derek Daly, que vinha da já falecida Hesketh.
Quem regressava era o jovem René Arnoux, a bordo do seu Martini, que fazia aparições regulares na sua experiência da Formula 1. A McLaren, para além dos dois pilotos habituais, James Hunt e Patrick Tambay, inscrevia um terceiro carro para o jovem italiano Bruno Giacomelli, que fazia aparições esporádicas na Formula 1, enquanto tentava alcançar o título da Formula 2.
Nos treinos, o melhor da grelha foi o Brabham Alfa-Romeo de John Watson, que bateu por pouco o Lotus de Mario Andretti. Na segunda fila, o outro Brabham, de Niki Lauda, era melhor do que o McLaren de James Hunt. Na terceira fila ficavam o Lotus de Ronnie Peterson e o segundo McLaren de Patrick Tambay. Emerson Fittipaldi fica em 15º, e trés pilotos não se qualificaram: Arturo Merzário, no seu carro, o Ensign de Derek Daly e o Lotus privado do mexicano Hector Rebaque.
Na partida, e apesar de Watson ter conseguido segurar Andretti nos primeiros metros, no final da primeira volta era o americano da Lotus a liderar a corrida, seguido por Watson, Tambay, Lauda, Peterson e Hunt. O austriaco ganhou posições, e na volta nove, era segundo. Contudo, na volta seguinte, o motor explodiu e a sua corrida ficou-se por ali. Entretanto, Peterson aumenta o ritmo e passa Tambay e Watson para garantir uma dobradinha Lotus, algo que não mudará até ao final da corrida.
O alvo de interesse passa a ser o terceiro lugar, com Watson a garanti-lo, antes que Tambay o assaltasse. O francês conseguiu, mas pouco tempo depois, um furo o fez atrasar na classificação (acabaria em oitavo). Watson herdou a posição, mas desta vez era assaltado por Hunt, que o consegue a 16 voltas do fim. A fechar os pontos ficaram o Williams de Alan Jones e o Wolf de Jody Scheckter.
Quando os Lotus cruzaram a meta, tinham conseguido a sua terceira dobradinha em quatro corridas. Definitivamente, o Lotus 79 era a melhor máquina do pelotão, e Mario Andretti, o lider, estava bem lançado para o título de campeão do Mundo...
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