A menos de uma semana da apresentação da USF1 à imprensa, Peter Windsor, um dos integrantes do projecto americano, explicou ao site inglês Crash.net as razões porque se avança com um projecto destes, numa altura de recessão mundial.
"É o maior desporto do mundo - maior do que o Campeonato do Mundo de Futebol, maior que os Jogos Olímpicos e maior que o Super Bowl. Tem 600 milhões de espectadores por todo o mundo e é excelentemente organizado. Tem um excelente sistema de negócio, cortesia do Sr. Ecclestone (...), o que alimenta a indústria da F1 e é relativamente à prova de recessão uma vez que muitas das equipas não dependem de grandes patrocínios para os seus orçamentos - ao contrário da NASCAR", referiu.
Contudo, Windsor e Anderson estão cientes das dificuldades que têm pela frente, nomeadamente construir um projecto do zero: "Começar uma equipa do nada está perfeitamente de acordo com o actual clima de crise económica - por outras palavras, uma equipa que vai ser modesta, representativa e que vai funcionar bem nos parâmetros do modelo financeiro da F1 - é um projecto muito interessante". declarou.
A par de Ken Anderson, com quem pensou a equipa há quatro anos, Windsor irá tentar criar uma equipa única, explicando que "vamos seguir o nosso coração e a nossa paixão. Queremos construir uma equipa de Formula 1, queremos fazê-lo de forma diferente, queremos provar que um carro pode ser projectado e construído nos Estados Unidos e competir no maior palco do mundo - e, mais tarde, vencer".
"Esta vai ser a maneira de trabalhar da equipa - vamos ser pequenos, decididos, representativos mas teremos muita diversão e teremos sempre sorrisos nas nossas caras - o que provavelmente fará a nossa formação muito diferente de todas as outras", concluiu Windsor, que dará mais pormenores na próxima terça-feira, dia em que aprresentará o projecto na canal americano SPEED.
Entretanto, Danica Patrick já veio a público desmentir que tenha sido contactada por Anderson ou Windsor para participar no projecto USF1. Numa entrevista ao jornal canadiano Globe and Mail, de Toronto, a piloto americana disse que está totalmente concentrada no campeonato Indycar.
"É muito lisonjeador, mas leram alguma citação minha naquela declaração [da USF1]? Julgo que eles queriam um pouco de publicidade, mas ninguém daquele grupo me contactou a mim ou o meu empresário", disse a piloto americana da Andretti-Green. A piloto de 26 anos, que ganhou pela primeira vez no ano passado, na oval japonesa de Motegi, afirma que está concentrada no título da IRL: "Temos os recursos para isso. Tenho um bom pressentimento para esta temporada", comentou.
1 comentário:
Se te digo a verdade, nao sei quais sao os objetivos reais dessa nova equipe.
Acho maravilhoso que se crie uma equipe do zero, mas, penso que o objetivo deles de trazer o americano pra F1, nao irá funcionar se o carro nao anda entre os melhores. Americano nao gosta de ser segundao, que dirá último.
Entendo que é um projeto a largo prazo mais ao mesmo tempo, acho que se nao for muito bem feitinho,pode virar uma grande chacota.
Mas confesso que estou curiosa, pq as novas medidas da F1 darao oportunidades para novas equipes surgirem e, se essa daí funcionar, "tempos de glória" virao...
E sobre a Danica: Calma ,menina!O projeto é pra 2010, eles vao te chamar ainda...Pode esperar!
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