(continuação do capitulo anterior)
Passada uma hora, as nuvens abriam-se e davam lugar aos raios de sol dessa Primavera que mal tinha chegado ao circuito de Thruxton. Os carros estavam alinhados na grelha, agora com piso seco, da maneira como tinham cortado a meta, ou seja, Antti Kalhola era o primeiro e Alexandre Monforte o terceiro, tendo entre eles o Tecno de Patrick Van Diemen. Um Jordan e dois Tecnos, numa pista de velocidade pura, onde provavelmente os favoritos à vitória estariam logo a seguir, com os Matras de Gilles Carpentier e de Pierre de Beaufort, pois todos sabiam que os Matras eram melhores máquinas do que os Jordan e os Tecno, especialmente em piso seco.
Nas boxes, o grupo tinha observado ambos os jovens pilotos. Não poderiam ser mais constrastantes: um era loiro com cabelos longos e pele clara, enquanto que o outro tinha pele mais escura, tinha cabelo escuro e cabelo mais curto. O finlandês parecia desmazelado, ocupado com o funcionamento do seu carro quase obssessivamente, enquanto que o sildavo se apresentava imaculado, limpando o seu capacete de forma cuidada, enquanto que os mecânicos estavam à volta dele. Mas pouco depois, ele estava também à volta da máquina, vendo se tudo estava no seu lugar, para que não tivesse qualquer surpresa mecânica quando voltasse ao volante.
Gilles Carpentier também estava de volta á sua máquina. Ouvia atentamente às explicações dos seus mecânicos sobre o estado da sua máquina e as hipóteses de chegar ao fim. A segunda bateria seria dali a pouco, mas para vencer a corrida, tinha não só bater os adversários que estavam à sua frente, como também de ganhar uma distância considerável sobre eles. E Gilles tinha de recuperar cinco segundos, o que convenhamos, não era uma tarefa fácil. Mesmo com a melhor máquina do pelotão.
Nas boxes, John O'Hara abordou a sua irmã para falar:
- Viemos aqui para ver um piloto e acabamos por descobrir dois, afirmou a sorrir.
- É verdade, mas acho que eles ainda estão muito 'verdes'. E acho que Pete deve pensar a mesma coisa.
- Bom, vou perguntar isso, afirmou. Virando a cabeça em direcção a ele e a Mike Weir, perguntou:
- Então, que acharam dos novatos?
- A continuar assim estarão mortos dentro de três semanas, afirmou Mike. Demasiado bons, demasiado irresponsáveis, sentenciou. Mas só vi uma corrida. Quero ver esta até tirar uma conclusão definitiva.
- Eu também quero os ver nesta bateria, afirmou Pete. Têm potencial, agora veremos se sobrevivem a esta corrida, concluiu.
Pouco depois, o "speaker" de serviço anuncia que faltam três minutos para o inicio da segunda bateria. Os pilotos entram nos seus carros, enfiam os seus capacetes na cabeça, as suas luvas de protecção, os mecânicos apertavam os seus cintos de segurança em alguns dos seus carros. Nem todos os carros tinham esse dispositivo, pois nem toda a gente tinha, ou queria isso. O Jordan de Antti Kalhola, sendo mais velha que o resto do pelotão, não tinha esse dispositivo, mas os Tecnos e os Matras tinham um cinto de quatro pontos nos seus cockpits, pois eram mais novos e o tinham, pois as construtoras já começavam a consciencializar-se sobre a segurança dos seus pilotos.
Quando um novo aviso soou nos altifalantes, a corrida iria começar em menos de um minuto. Os motores começaram a funcionar e os carros estavam prontos para arrancar dali. Uma pessoa, certamente o director do circuito, tinha uma bandeira verdade na sua mão para dar a partida da prova. Depois de um compasso de espera, a partida foi dada, com os carros lançados rumo à primeira curva.
Como seria de esperar, os Matras azuis passaram para a frente na primeira curva, mas Beaufort sai um pouco na sua trajectória, aproveitada pelo duo para o tentar ultrapassar em termos de potência, algo que o conseguem, apesar das defesas do piloto mais velho. Van Diemen fica atrás de Beaufort, a uma distância segura, mas sem tentar atacar, pois já tinha a vantagem que queria devido ao resultado da primeira corrida.
Mas para Kahola e Monforte, a batalha era outra. Tinham de apanhar Carpentier e bater um ao outro para serem os vencedores da corrida de Thruxton. O francês era o lider, mas não conseguia ganhar a vantagem que queria, porque os outros dois não o deixavam. Mesmo com máquinas inferiores ao Matra, conseguiam dar luta.
Entre eles, Monforte tinha de estar à frente do finlandês para anular a desvantagem que tinha, cerca de um segundo, para ser o vencedor do conjunto das mangas. Tinha uma boa máquina, mas os Matras oficiais eram melhores, especialmente nas corridas de velocidade pura. Contudo, o despiste de Beaufort tinha lhe facilitado a vida, e partiu em perseguição do francês.
Carpentier puxava pelo carro, mas Monforte não ficava para trás. E ele também tinha algumas dificuldades para se afastar de Kalhola, pois ele, mesmo com uma máquina inferior, dava tudo para não os perder, especialmente nas travagens, onde carregava no pedal uns segundos mais tarde, para ganhar velocidade nas curvas. À medida que a corrida chegava a meio, Carpentier era o lider, mas Monforte seguia atrás, e Kalhola não rolava muito longe, mas estava a correr nos limites. E os três tinham cavado distância sobre os mais velhos, que já era de três segundos.
O duelo a três era à distância, e eles davam o máximo. Parecia algo aborrecido, mas sabia-se que com aquelas máquinas, a hipótese de quebra ou falta de concentração devido aos pilotos que dobravam podia ser real, logo, a corrida só terminaria quando passasem pela bandeira de xadrez. Quantos e quantos não perderam corridas de resultado certo com a meta à vista?
E a corrida de Thruxton não seria excepção, especialmente quando a impaciência de Antti levou a melhor. Lutando com um carro inferior, aproximava-se de um grupo de retardatários quando chegou à curva final, mais lenta do que as outras. Para não perder tempo com eles e deixar fugir Monforte, travou mais tarde com o seu Jordan. Mas esse mais tarde foi tarde demais: as rodas tocaram-se e o Jordan branco e azul voou para fora da pista, parando com a suspensão danificada. Se aguentasse mais um pouco, tinha um pódio certo, mas a impetuosidade dos seus 19 anos levou a melhor. Ficava para a próxima corrida...
- Que pena, afirmou John O'Hara.
- Ainda está muito verde, mas tem potencial, respondeu Pete. Só espero que sobreviva até chegar à Formula 1, concluiu.
- E quem vai ganhar?
- Parece que é o sildavo. Ele não se descolou do francês. São bons, os dois.
- Tem é de chegar primeiro ao fim, não é? respondeu Sinead, intrometendo-se na conversa.
À entrada da última volta, Carpentier e Monforte seguiam juntos na liderança. O francês tentou tudo por tudo para se afastar do piloto da Tecno, mas não o conseguiu, fazendo com que isto fosse uma "vitória de Pirro", pois precisava de cinco segundos de diferença para ser o vencedor. Afinal, não conseguiu mais do que um segundos de avanço, muito por mérito de Monfrte, que conseguiu dar o máximo para não se descolar do piloto do Matra.
Parecia que as coisas iriam acabar dessa maneira, e assim foi: Carpentier cruzou a meta, mas o vencedor era o sildavo de 22 anos, vindo de um país sem tradição automobilistica. Naturalmente, comemorou a vitória agitando os punhos no ar, contente pelo feito. Pierre de Beaufort ficou com o terceiro posto, á frente de Patrick Van Diemen e Peter Reinhardt.
No pódio, o piloto recebeu uma enorme coroa de louros, acompanhado por um troféu da organização. Cumprimentou os dois pilotos da Matra e colocou-se em sentido, embora com um sorriso, para ouvir o hino do seu país.
Na boxe, o grupo via a cerimónia e dizia de sua justiça:
- São bons, os três, afirmava Mike Weir. Acho que o Pierre nos convidou para ver o Gilles Carpentier, e penso que é um bom piloto. Mas...
- Aqueles dois encheram o olho. O finlandês tem muito talento, o sildavo tem mais cabeça. Gostei dos dois, são bons pilotos para a década que aí vem, aposto, concluiu Pete.
- Ah sim, os dois são bons. É melhor aproveitar agora, porque quando chegarem, eles vão levar tudo à frente, comentou John O'Hara, com um sorriso.
Beaufort e Capentier chegaram-se ao grupo, e o mais velho fez as apresentações.
- Gilles, quero apresentar os meus amigos. Este é Mike Weir, o homem da Weir Automotive, que tem um lugar para ti em Le Mans, se quiseres...
- Eu quero, se ele deixar, respondeu o mais novo.
- Acho que sim, tens potencial para isso, sentenciou Mike.
- Como vai, sr. Aaron? perguntou Gilles.
- Ando bem. És bom piloto, Gilles, respondeu Pete.
- Soube que vai formar uma equipa. Tem piloto?
- Tenho. É este senhor que está a meu lado, respondeu Pete, apresentando John O'Hara.
- Como vai?
- Vai ser campeão do Mundo, tenho a certeza! exclamou John O'Hara.
- Obrigado pelos elogios, ahah, respondeu soltando uma risada.
- E eu sou a Sinead, a irmã de John, aformou, estendendo a mão.
Gilles retribiui o gesto, sem desviar o olhar dos olhos verdes esmeralda da irmã de John. O cumprimento demorou por mais um pouco, e logo todos repararam no gesto. Antes que alguém interviesse, Gilles respondeu um pouco baixo:
- É um prazer conhecê-la, Sinbad.
- É Sinead, querido, afirmou sorridente.
- Pois é, desculpa, reagiu, retirando a mão de forma um pouco atabalhoada, causando o sorriso dos presentes.
- Pelos vistos não tem muito jeito para as senhoras... afirmou Pete.
- ... e com ela, só sob o meu cadáver, concluiu jocosamente John, antes de lhe dar uma forte palmada nas costas. Acho que ganhaste o dia, rapaz, concluiu John.
Entre Mike e Pierre, ambos acederam sobre Gilles, afirmando.
- É ele que queres?
- É.
- Então temos negócio, afirmou.
A seguir, ambos apertaram as mãos, selando o acordo.
(continua)
Passada uma hora, as nuvens abriam-se e davam lugar aos raios de sol dessa Primavera que mal tinha chegado ao circuito de Thruxton. Os carros estavam alinhados na grelha, agora com piso seco, da maneira como tinham cortado a meta, ou seja, Antti Kalhola era o primeiro e Alexandre Monforte o terceiro, tendo entre eles o Tecno de Patrick Van Diemen. Um Jordan e dois Tecnos, numa pista de velocidade pura, onde provavelmente os favoritos à vitória estariam logo a seguir, com os Matras de Gilles Carpentier e de Pierre de Beaufort, pois todos sabiam que os Matras eram melhores máquinas do que os Jordan e os Tecno, especialmente em piso seco.
Nas boxes, o grupo tinha observado ambos os jovens pilotos. Não poderiam ser mais constrastantes: um era loiro com cabelos longos e pele clara, enquanto que o outro tinha pele mais escura, tinha cabelo escuro e cabelo mais curto. O finlandês parecia desmazelado, ocupado com o funcionamento do seu carro quase obssessivamente, enquanto que o sildavo se apresentava imaculado, limpando o seu capacete de forma cuidada, enquanto que os mecânicos estavam à volta dele. Mas pouco depois, ele estava também à volta da máquina, vendo se tudo estava no seu lugar, para que não tivesse qualquer surpresa mecânica quando voltasse ao volante.
Gilles Carpentier também estava de volta á sua máquina. Ouvia atentamente às explicações dos seus mecânicos sobre o estado da sua máquina e as hipóteses de chegar ao fim. A segunda bateria seria dali a pouco, mas para vencer a corrida, tinha não só bater os adversários que estavam à sua frente, como também de ganhar uma distância considerável sobre eles. E Gilles tinha de recuperar cinco segundos, o que convenhamos, não era uma tarefa fácil. Mesmo com a melhor máquina do pelotão.
Nas boxes, John O'Hara abordou a sua irmã para falar:
- Viemos aqui para ver um piloto e acabamos por descobrir dois, afirmou a sorrir.
- É verdade, mas acho que eles ainda estão muito 'verdes'. E acho que Pete deve pensar a mesma coisa.
- Bom, vou perguntar isso, afirmou. Virando a cabeça em direcção a ele e a Mike Weir, perguntou:
- Então, que acharam dos novatos?
- A continuar assim estarão mortos dentro de três semanas, afirmou Mike. Demasiado bons, demasiado irresponsáveis, sentenciou. Mas só vi uma corrida. Quero ver esta até tirar uma conclusão definitiva.
- Eu também quero os ver nesta bateria, afirmou Pete. Têm potencial, agora veremos se sobrevivem a esta corrida, concluiu.
Pouco depois, o "speaker" de serviço anuncia que faltam três minutos para o inicio da segunda bateria. Os pilotos entram nos seus carros, enfiam os seus capacetes na cabeça, as suas luvas de protecção, os mecânicos apertavam os seus cintos de segurança em alguns dos seus carros. Nem todos os carros tinham esse dispositivo, pois nem toda a gente tinha, ou queria isso. O Jordan de Antti Kalhola, sendo mais velha que o resto do pelotão, não tinha esse dispositivo, mas os Tecnos e os Matras tinham um cinto de quatro pontos nos seus cockpits, pois eram mais novos e o tinham, pois as construtoras já começavam a consciencializar-se sobre a segurança dos seus pilotos.
Quando um novo aviso soou nos altifalantes, a corrida iria começar em menos de um minuto. Os motores começaram a funcionar e os carros estavam prontos para arrancar dali. Uma pessoa, certamente o director do circuito, tinha uma bandeira verdade na sua mão para dar a partida da prova. Depois de um compasso de espera, a partida foi dada, com os carros lançados rumo à primeira curva.
Como seria de esperar, os Matras azuis passaram para a frente na primeira curva, mas Beaufort sai um pouco na sua trajectória, aproveitada pelo duo para o tentar ultrapassar em termos de potência, algo que o conseguem, apesar das defesas do piloto mais velho. Van Diemen fica atrás de Beaufort, a uma distância segura, mas sem tentar atacar, pois já tinha a vantagem que queria devido ao resultado da primeira corrida.
Mas para Kahola e Monforte, a batalha era outra. Tinham de apanhar Carpentier e bater um ao outro para serem os vencedores da corrida de Thruxton. O francês era o lider, mas não conseguia ganhar a vantagem que queria, porque os outros dois não o deixavam. Mesmo com máquinas inferiores ao Matra, conseguiam dar luta.
Entre eles, Monforte tinha de estar à frente do finlandês para anular a desvantagem que tinha, cerca de um segundo, para ser o vencedor do conjunto das mangas. Tinha uma boa máquina, mas os Matras oficiais eram melhores, especialmente nas corridas de velocidade pura. Contudo, o despiste de Beaufort tinha lhe facilitado a vida, e partiu em perseguição do francês.
Carpentier puxava pelo carro, mas Monforte não ficava para trás. E ele também tinha algumas dificuldades para se afastar de Kalhola, pois ele, mesmo com uma máquina inferior, dava tudo para não os perder, especialmente nas travagens, onde carregava no pedal uns segundos mais tarde, para ganhar velocidade nas curvas. À medida que a corrida chegava a meio, Carpentier era o lider, mas Monforte seguia atrás, e Kalhola não rolava muito longe, mas estava a correr nos limites. E os três tinham cavado distância sobre os mais velhos, que já era de três segundos.
O duelo a três era à distância, e eles davam o máximo. Parecia algo aborrecido, mas sabia-se que com aquelas máquinas, a hipótese de quebra ou falta de concentração devido aos pilotos que dobravam podia ser real, logo, a corrida só terminaria quando passasem pela bandeira de xadrez. Quantos e quantos não perderam corridas de resultado certo com a meta à vista?
E a corrida de Thruxton não seria excepção, especialmente quando a impaciência de Antti levou a melhor. Lutando com um carro inferior, aproximava-se de um grupo de retardatários quando chegou à curva final, mais lenta do que as outras. Para não perder tempo com eles e deixar fugir Monforte, travou mais tarde com o seu Jordan. Mas esse mais tarde foi tarde demais: as rodas tocaram-se e o Jordan branco e azul voou para fora da pista, parando com a suspensão danificada. Se aguentasse mais um pouco, tinha um pódio certo, mas a impetuosidade dos seus 19 anos levou a melhor. Ficava para a próxima corrida...
- Que pena, afirmou John O'Hara.
- Ainda está muito verde, mas tem potencial, respondeu Pete. Só espero que sobreviva até chegar à Formula 1, concluiu.
- E quem vai ganhar?
- Parece que é o sildavo. Ele não se descolou do francês. São bons, os dois.
- Tem é de chegar primeiro ao fim, não é? respondeu Sinead, intrometendo-se na conversa.
À entrada da última volta, Carpentier e Monforte seguiam juntos na liderança. O francês tentou tudo por tudo para se afastar do piloto da Tecno, mas não o conseguiu, fazendo com que isto fosse uma "vitória de Pirro", pois precisava de cinco segundos de diferença para ser o vencedor. Afinal, não conseguiu mais do que um segundos de avanço, muito por mérito de Monfrte, que conseguiu dar o máximo para não se descolar do piloto do Matra.
Parecia que as coisas iriam acabar dessa maneira, e assim foi: Carpentier cruzou a meta, mas o vencedor era o sildavo de 22 anos, vindo de um país sem tradição automobilistica. Naturalmente, comemorou a vitória agitando os punhos no ar, contente pelo feito. Pierre de Beaufort ficou com o terceiro posto, á frente de Patrick Van Diemen e Peter Reinhardt.
No pódio, o piloto recebeu uma enorme coroa de louros, acompanhado por um troféu da organização. Cumprimentou os dois pilotos da Matra e colocou-se em sentido, embora com um sorriso, para ouvir o hino do seu país.
Na boxe, o grupo via a cerimónia e dizia de sua justiça:
- São bons, os três, afirmava Mike Weir. Acho que o Pierre nos convidou para ver o Gilles Carpentier, e penso que é um bom piloto. Mas...
- Aqueles dois encheram o olho. O finlandês tem muito talento, o sildavo tem mais cabeça. Gostei dos dois, são bons pilotos para a década que aí vem, aposto, concluiu Pete.
- Ah sim, os dois são bons. É melhor aproveitar agora, porque quando chegarem, eles vão levar tudo à frente, comentou John O'Hara, com um sorriso.
Beaufort e Capentier chegaram-se ao grupo, e o mais velho fez as apresentações.
- Gilles, quero apresentar os meus amigos. Este é Mike Weir, o homem da Weir Automotive, que tem um lugar para ti em Le Mans, se quiseres...
- Eu quero, se ele deixar, respondeu o mais novo.
- Acho que sim, tens potencial para isso, sentenciou Mike.
- Como vai, sr. Aaron? perguntou Gilles.
- Ando bem. És bom piloto, Gilles, respondeu Pete.
- Soube que vai formar uma equipa. Tem piloto?
- Tenho. É este senhor que está a meu lado, respondeu Pete, apresentando John O'Hara.
- Como vai?
- Vai ser campeão do Mundo, tenho a certeza! exclamou John O'Hara.
- Obrigado pelos elogios, ahah, respondeu soltando uma risada.
- E eu sou a Sinead, a irmã de John, aformou, estendendo a mão.
Gilles retribiui o gesto, sem desviar o olhar dos olhos verdes esmeralda da irmã de John. O cumprimento demorou por mais um pouco, e logo todos repararam no gesto. Antes que alguém interviesse, Gilles respondeu um pouco baixo:
- É um prazer conhecê-la, Sinbad.
- É Sinead, querido, afirmou sorridente.
- Pois é, desculpa, reagiu, retirando a mão de forma um pouco atabalhoada, causando o sorriso dos presentes.
- Pelos vistos não tem muito jeito para as senhoras... afirmou Pete.
- ... e com ela, só sob o meu cadáver, concluiu jocosamente John, antes de lhe dar uma forte palmada nas costas. Acho que ganhaste o dia, rapaz, concluiu John.
Entre Mike e Pierre, ambos acederam sobre Gilles, afirmando.
- É ele que queres?
- É.
- Então temos negócio, afirmou.
A seguir, ambos apertaram as mãos, selando o acordo.
(continua)
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