No calendário desde 1955, após uma prova inicial em 1950, o Mónaco é um clássico da Formula 1. Já vimos imensas corridas disputadas sob chuva, sob sol, e no tempo que as caixas de velocidade eram manuais, eram feitas em média à volta de 4200 passagens de caixa. E não todas elas foram emocionantes...
E este ano foi algo parecido com uma procissão. Numa semana em que Portugal recebeu o Papa Bento XVI, com três procissões para o povo ver, assisti à quarta procissão da semana. A culpa não é de Mark Webber, que esteve bem ao liderar de ponta a ponta, sem erros naquele que é o melhor carro do pelotão, mas os que estavam atrás de si, que não conseguiram apanhar o australiano. E como os que assistem as corridas querem ver ultrapassagens a torto e a direito, para eles, isto só despertou o sono.
Mas houve ultrapassagens e emoção, sim senhora. Fernando Alonso conseguiu recuperar de último até ao sexto lugar, numa excelente corrida, e o Safety Car apareceu por quatro vezes em pista. Primeiro para tirar o Williams de Nico Hulkenberg, depois para tirar o outro Williams de Rubens Barrichello, a terceira vez para reparar um bureiro deslocado na Curva Massenet e por fim para retirar o Lotus de Jarno Trulli, que ficou encavalitado no Hispania de Karun Chandhok. Assustou, mas não houve nada de especial.
E isso aconteceu a três voltas do fim, fazendo com que todos pensassem que a corrida iria acabar com o Mercedes SLS AMG. Um imbróglio para descalçar por parte dos Comissários de pista, que queriam ver como é que isto não acabaria sob o super-carro cinzento. No final, ele retirou-se nos metros finais da corrida, mas logo a seguir... outra polémica. Quando os carros passam por La Rascasse e iam a caminho da Curva Anthony Nogués, Michael Schumacher aproveita um deslize de Fernando Alonso para forçar uma manobra de ultrapassagem... e consegue. Este "ratice" de Schumacher, não só demonstrou que o seu lado "Dick Vigarista" nunca o abandonou, fez com que a corrida não passase para os arquivos da história como uma chata procissão liderada pelos carros energéticos...
E se acontecer, será uma injustiça, principalmente para Robert Kubica. O piloto da Renault está a aproveitar estas ocasiões para brilhar a bordo de um carro e de uma equipa bastante subestimada no inicio da época, após o seu "esvaziamento" por parte da marca-mãe. E depois de colocar à venda o seu segundo lugar, "comprado" por Vitaly Petrov, pensava-se que iriam penar no meio do pelotão. Afinal, ao chegarmos o primeiro terço da temporada, Kubica já chegou ao seu segundo pódio... e claro, um pódio monopolizado pelos motores franceses.
E Mónaco foi-se. Agora teremos Istambul, rumando para a modernidade "tilkiana". Veremos ser será muito ou muitissimo aborrecida...
E este ano foi algo parecido com uma procissão. Numa semana em que Portugal recebeu o Papa Bento XVI, com três procissões para o povo ver, assisti à quarta procissão da semana. A culpa não é de Mark Webber, que esteve bem ao liderar de ponta a ponta, sem erros naquele que é o melhor carro do pelotão, mas os que estavam atrás de si, que não conseguiram apanhar o australiano. E como os que assistem as corridas querem ver ultrapassagens a torto e a direito, para eles, isto só despertou o sono.
Mas houve ultrapassagens e emoção, sim senhora. Fernando Alonso conseguiu recuperar de último até ao sexto lugar, numa excelente corrida, e o Safety Car apareceu por quatro vezes em pista. Primeiro para tirar o Williams de Nico Hulkenberg, depois para tirar o outro Williams de Rubens Barrichello, a terceira vez para reparar um bureiro deslocado na Curva Massenet e por fim para retirar o Lotus de Jarno Trulli, que ficou encavalitado no Hispania de Karun Chandhok. Assustou, mas não houve nada de especial.
E isso aconteceu a três voltas do fim, fazendo com que todos pensassem que a corrida iria acabar com o Mercedes SLS AMG. Um imbróglio para descalçar por parte dos Comissários de pista, que queriam ver como é que isto não acabaria sob o super-carro cinzento. No final, ele retirou-se nos metros finais da corrida, mas logo a seguir... outra polémica. Quando os carros passam por La Rascasse e iam a caminho da Curva Anthony Nogués, Michael Schumacher aproveita um deslize de Fernando Alonso para forçar uma manobra de ultrapassagem... e consegue. Este "ratice" de Schumacher, não só demonstrou que o seu lado "Dick Vigarista" nunca o abandonou, fez com que a corrida não passase para os arquivos da história como uma chata procissão liderada pelos carros energéticos...
E se acontecer, será uma injustiça, principalmente para Robert Kubica. O piloto da Renault está a aproveitar estas ocasiões para brilhar a bordo de um carro e de uma equipa bastante subestimada no inicio da época, após o seu "esvaziamento" por parte da marca-mãe. E depois de colocar à venda o seu segundo lugar, "comprado" por Vitaly Petrov, pensava-se que iriam penar no meio do pelotão. Afinal, ao chegarmos o primeiro terço da temporada, Kubica já chegou ao seu segundo pódio... e claro, um pódio monopolizado pelos motores franceses.
E Mónaco foi-se. Agora teremos Istambul, rumando para a modernidade "tilkiana". Veremos ser será muito ou muitissimo aborrecida...
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