A corrida mais glamorosa do campeonato decorreu debaixo de um sol primaveril, contrariando as previsões iniciais de chuva. Mas o GP do Mónaco, que resultou na segunda vitória consecutiva de Mark Webber e consequente liderança do campeonato, empatado com o seu companheiro Sebastien Vettel, ficou marcado pela controvérsia... na última curva, quando Michael Schumacher, o veterano Michael Schumacher, voltou aos tempos de "Dick Vigarista" quando ultrapassou Fernando Alonso no preciso momento em que o Safety Car entrou nas boxes para que os carros pudessem ultrapassar a meta.
Mas ao contrário das outras vezes, aqui acho que o culpado é o regulamento. Digo isso porque acho a manobra totalmente genial... mas ilegal, à luz dos regulamentos. Daí que a FIA já ter dito que iria modificá-la para a tornar mais clara.
Mas claro, isto fez com que Schumacher ganhasse mais um episódio ao seu longo rol de manobras polémicas que coleccionou ao longo da sua carreira, e que o transformou numa personagem divisora: ou se ama, ou se odeia. E talvez só o facto de se ter tornado no maior de todos os tempos atenuou essa hostilidade.
Francamente, e acho que muitos estão de acrordo, estou a favor da decisão da FIA. Se as regras são claras, pune-se os infratores. Mas se mostrar que a lei é inadequada ou nebulosa, então cabe à entidade reguladora a modificar no sentido de ser mais clara. É isso.
No final, este episódio obscureceu o que se passou na pista monegasca, com a Red Bull a dar mais uma demonstração do seu dominio em pista. Uma corrida de cinco estrelas aos dois carros, que dominaram o fim de semana, do principio até ao fim. No terceiro posto ficou Robert Kubica, que a cada corrida que passa, demonstra duas coisas: primeiro, que é um piloto muito talentoso e merece lutar pelo título, e segundo, que o chassis da Renault foi largamente subestimado este ano. O facto de ter subido ao pódio por duas vezes este ano, e só estamos na sexta corrida do campeonato, demonstra que o conjunto, não dando para lutar pela vitória, aparecerá sempre entre os lugares pontuáveis. E irónicamente, acontece no ano em que a Renault desinvestiu na sua equipa, vendendo larga parte do seu capital à Genii Group...
Voltando atrás, ao ver a festa dos pilotos da Red Bull na piscina que têm no topo da sua motorhome, verifiquei que, mais do que comemorar um fim de semana perfeito, eles comemoravam o facto de serem a melhor equipa do pelotão. Muito provavelmente, a ideia de uma grande temporada, com mais do que uma equipa candidata à vitória e com seis ou oito candidatos ao título, ao final do primeiro terço do campeonato, vai lentamente se transformar num "The Mark & Seb Racing Show", caso haja uma terceira vitória consecutiva em Istambul, dentro de dez dias. Por um lado seria uma pena, para o equilibrio, por outro, acho que é o concretizar do sonho de Dieter Mateschitz.
Até para a semana!
Mas ao contrário das outras vezes, aqui acho que o culpado é o regulamento. Digo isso porque acho a manobra totalmente genial... mas ilegal, à luz dos regulamentos. Daí que a FIA já ter dito que iria modificá-la para a tornar mais clara.
Mas claro, isto fez com que Schumacher ganhasse mais um episódio ao seu longo rol de manobras polémicas que coleccionou ao longo da sua carreira, e que o transformou numa personagem divisora: ou se ama, ou se odeia. E talvez só o facto de se ter tornado no maior de todos os tempos atenuou essa hostilidade.
Francamente, e acho que muitos estão de acrordo, estou a favor da decisão da FIA. Se as regras são claras, pune-se os infratores. Mas se mostrar que a lei é inadequada ou nebulosa, então cabe à entidade reguladora a modificar no sentido de ser mais clara. É isso.
No final, este episódio obscureceu o que se passou na pista monegasca, com a Red Bull a dar mais uma demonstração do seu dominio em pista. Uma corrida de cinco estrelas aos dois carros, que dominaram o fim de semana, do principio até ao fim. No terceiro posto ficou Robert Kubica, que a cada corrida que passa, demonstra duas coisas: primeiro, que é um piloto muito talentoso e merece lutar pelo título, e segundo, que o chassis da Renault foi largamente subestimado este ano. O facto de ter subido ao pódio por duas vezes este ano, e só estamos na sexta corrida do campeonato, demonstra que o conjunto, não dando para lutar pela vitória, aparecerá sempre entre os lugares pontuáveis. E irónicamente, acontece no ano em que a Renault desinvestiu na sua equipa, vendendo larga parte do seu capital à Genii Group...
Voltando atrás, ao ver a festa dos pilotos da Red Bull na piscina que têm no topo da sua motorhome, verifiquei que, mais do que comemorar um fim de semana perfeito, eles comemoravam o facto de serem a melhor equipa do pelotão. Muito provavelmente, a ideia de uma grande temporada, com mais do que uma equipa candidata à vitória e com seis ou oito candidatos ao título, ao final do primeiro terço do campeonato, vai lentamente se transformar num "The Mark & Seb Racing Show", caso haja uma terceira vitória consecutiva em Istambul, dentro de dez dias. Por um lado seria uma pena, para o equilibrio, por outro, acho que é o concretizar do sonho de Dieter Mateschitz.
Até para a semana!
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