Le Mans, Junho de 1969
As milhares de pessoas que estavam acumuladas nas bancadas daquele dia de céu limpo em Le Mans, tinham assistido a coisas incriveis em tão pouco tempo. Depois de verem as máquinas a serem preparadas na boxe, e verem os pilotos alinados do outro lado da pista a correrem rumo aos seus bólidos para enfrentar 24 horas de incerteza se chegariam ao fim com as máquinas inteiras e conservando a vida, a coluna de fumo que se via da Maison Blanche, não muito longe dali, lançava a incerteza sobre quem era e qual tinha sido o destino do seu ocupante, se estava vivo ou morto.
Aquela coluna de fumo, às 4 da tarde daquele Sábado, era provavelmente o culminar de uma jornada de loucos no circuito de La Sarthe. E as emoções começaram... na secretaria. Toda a gente sabia do projecto de Michael Delaney, o actor de Hollywood, de corrrer em Le Mans, como um competidor de pleno direito. Para muitos, isso seria de loucos, mas naquele mundo em mudança em termos de mentalidades, ver alguém que ganhava dezenas, senão centenas de milhares de dólares por filme, até tinha deixado de ser um bicho de sete cabeças.
Mas havia obstaculos intransponiveis. O estúdio de Hollywood, que estaria de acordo com o projecto, desde que não fosse ele a conduzir, entrara em conflito com ele e com a produtora, pois ele insitia em ser ele a fazer as suas próprias cenas. Ou seja: pilotar o Porsche 917 da Weir Automotive pintado de verde e branco. As coisas pareciam intransponiveis, pois ele queria correr, e o estudio estava abertamente contra, pois não podiam arriscar um activo muito importante. O impasse continuava até ao momento de fecho das inscrições, e Delaney não queria ceder.
- Caramba, estes tipos são casmurros! exclamava.
- De uma certa forma, têm razão. Este desporto é perigoso, afirmou Mike.
- Mas este filme é meu, quero fazer isto de forma o mais real possivel.
- Pois, o filme é teu mas são eles que o distribuem. Esse é o problema, afirmou Pete Aaron, que estava ali a ajudar Mike e ver as performances de Michael.
- O que fazer, então?
- Temo que tenhas de ceder e entregar o volante a outro, concluiu Mike.
Michael Delaney ficou em silêncio. Quer Mike, quer Pete sabiam que Michael não era nenhum embaraço em termos competitivos, e tinha até bons resultados em competição. Para além das 12 horas de Sebring, corria ocasionalmente na Can-Am, ao volante de um McLaren privado, com assistência da equipa de Dan Gurney. A sua presença atraia mais pessoas para os circuitos, todos no sentido de saber como corriam as suas façanhas, e não fazia feio. Um segundo lugar em Laguna Seca, atrás de Bruce McLaren, era um bom resultado para um piloto semi-profissional, mas isso não impedia a relutância do estúdio de o fazer correr. Aliás, nas filmagens de "Bullit" também teve o mesmo tipo de conflito com o estúdio, porque quis fazer todas as cenas de perseguição nas ruas de São Francisco. No final chegaram a acordo: podia fazer algumas, mas não todas as cenas, e lá cedeu.
E provavelmente, ia a caminho de ceder mais uma vez, em nome do sucesso do seu projecto.
- Caso desistisse, quem seria o meu substituto?
- Posso buscar o Bob Bedford, se o Jordan Junior deixar, afirmou Mike
- Não vai correr pela Ferrari?
- Ele não deixou. Mas como ele não tem os seus carros em Le Mans...
- E o Bob Turner?
- Acho que toma conta do recado, mas não sei se já assinou pelos oficiais.
- Pergunta a ele se quer guiar para nós.
- Mas não tem de pedir autorização ao Jordan?
- Em principio, sim.
- Pergunta. Diz que é urgente, afirmou Michael.
As horas passavam, e o tempo se esvaia, dando cada menor margem de manobra para resolver o problema. Mike Weir tinha conseguido um acordo com a Porsche para ficar com dois modelos 917. O primeiro seria dirigido por John O'Hara e Michael Delaney, enquanto que o segundo, pintado de azul, seria partilhado pelos franceses Pierre Charles de Beaufort e o jovem Gilles Carpentier, com algum apoio da Matra, embora não participasse de forma oficial. Agora, com a recusa dos estúdios em deixar Delaney correr, tinha de se arranjar um plano B.
Mas a cedência de Delaney tinha uma carta na manga. Poucas horas antes, recebera um telefonema da seguradora, afirmando que o seu contrato seria rescindido caso continuasse com a sua decisão em arriscar a sua vida acelerando a 350 km/hora na recta das Huandriéres. Provavelmente, isso teria acontecido devido à pressão dos estudios, o que seria uma chantagem quase inaceitável, e que o deixava revoltado, mas no final, caiu em si e decidiu que desta vez iria ficar de lado. Agora tinha de se arranjar um substituto digno desse nome para marcar uma presença digna na corrida francesa, contra a armada Ferrari e uns Ford GT 40 privados...
Contudo, Bedford e Turner não podiam correr em Le Mans, pois já tinham outros planos e outras convicções. Bedford odiava Le Mans, especialmente depois de um acidente em 1963 ter tirado a vida do seu co-piloto, um alemão chamado Hans Dorfmeister, e Turner ia correr num GT40 privado, ao lado de um sul-africano chamado Pieter Kruger, que era presença habitual na grelha de partida quando a Formula 1 fazia a sua visita anual a Kyalami. Assim, tinham de correr contra o tempo. Dos pilotos de Formula 1, McLaren ia correr num outro GT40, enquanto que Van Diemen, Reinhardt e Solana tinham sido convidados pela Ferrari para correr com eles.
Por fim, falam com Beaufort. Podia ser que desse uma sugestão local ou outra para colocar alguém no lugar de Delaney. Ligaram para ele, e do outro lado da linha, atendeu.
- Ainda não resolveram o assunto?
- Não, Pierre. E o tempo começa a ficar cada vez mais curto, respondeu Mike, do outro lado da linha.
- Bom... estou a ver que estão num belo sarilho, afirmou.
- Tens alguma sugestão?
- Deixa-me pensar... divagou por momentos. O Pete está aí?
- Está.
- Então passa o telefone para ele.
Mike chama Pete, e este pega no ascultador para o colocar no ouvido. Ele respondeu:
- Está lá?
- Pete, tu nunca mais pegaste um carro depois de Watkins Glen, certo?
- Certo.
- Se não existisse mais qualquer alternativa, eras capaz de voltar a guiar uma última vez?
Pete ficou mudo por instantes, pois tinha atingido um nervo. Sabia que Pete, paesar da idade, das lesões que sofrera e de ter dito que colocaria um ponto final na carreira, ainda tinha um resquicio de vontade em correr. Já andava normalmente e não se queixava de dores nas pernas, apesar de dali em breve ter de ser operado para retirar a placa metálica, que servira para consolidar o osso fraturado. Mas passado esse instante, Pete voltou a si e afirmou.
- Pierre, sabes que essa parte da minha vida acabou.
- Se não tiverem mais hipótese nenhuma, eras capaz de pilotar uma última vez? Não seria para a Formula 1, seria apenas uma corrida e não mais.
- Não sei, mas francamente não quero que se chegue a esse ponto.
- Provavelmente vai chegar a isso, porque não consigo pensar em mais alguém, a não ser que queiras algum dos novos, menos experientes do que tu e eu e até o Michael.
Pete suspirou fundo, hesitando por um bocado enquanto segurava o telefone. Depois de um instante de reflexão, afirmou:
- Vou pensar nisso.
- Nâo devias pensar, devias dizer sim. Pete, tens de compreender a gravidade da situação. E é só mais uma vez.
- Vou pensar nisso. Não te garanto nada, viu?
- Continuo a dizer que devias dizer que sim. Mas respeito a tua decisão, Pete. Pensa neles e naquilo que foi investido nesta aventura, concluiu. Abraços, depois diz-me como se decidiu, OK?
- OK, até lá.
Pete colocou o auscultador no sitio, deu um longo suspiro e disse:
- O Pierre pensa em mim. Francamente não queria, mas se não existir outra escolha, eu aceito. Mas devem ter em conta que só avanço quando não aparecer mais ninguém, OK?
Todos anuiram com a cabeça.
- Caramba, podia ser o Dan...
- Mas está na mesma situação do que tu, afirmou Mike.
- Vamos fazer assim: uma última tentativa, e se não der, podem colocar o meu nome, OK?
- Está certo, Pete, respondeu Mike.
- Vou telefonar a um velho amigo meu, que correu comigo em 65, afirmou Pete quando pegava na sua agenda com os contactos dos pilotos.
Pegou no telefone e discou um numero. Mas a meio da chamada, pousou o telefone e desistiu. Reclinou-se na sua cadeira e afirmou, conformado:
- Já têm o vosso piloto. Eu conduzo, mas só desta vez. Independementemente do resultado, será a minha última corrida. E é por uma emergência.
- Bravo! Assim mesmo, exclamou Mike.
Michael Delaney olhou para ele e deu uma palmada nas costas e afirmou:
- Lamento por te meter nisto, afirmou.
- Não tens de quê, respondeu Pete. Só quero que faças o teu filme.
- E sobreviverás para o ver, respondeu.
- Posso fazer-te uma pergunta, Michael?
- Podes.
- No filme, como se vai chamar a tua personagem?
- Vai se chamar Steve McQueen. Que achas do nome, soa bem?
Pete sorriu, ao mesmo tempo que abanava a sua cabeça. O primeiro caso da corrida estava resolvido.
(continua)
As milhares de pessoas que estavam acumuladas nas bancadas daquele dia de céu limpo em Le Mans, tinham assistido a coisas incriveis em tão pouco tempo. Depois de verem as máquinas a serem preparadas na boxe, e verem os pilotos alinados do outro lado da pista a correrem rumo aos seus bólidos para enfrentar 24 horas de incerteza se chegariam ao fim com as máquinas inteiras e conservando a vida, a coluna de fumo que se via da Maison Blanche, não muito longe dali, lançava a incerteza sobre quem era e qual tinha sido o destino do seu ocupante, se estava vivo ou morto.
Aquela coluna de fumo, às 4 da tarde daquele Sábado, era provavelmente o culminar de uma jornada de loucos no circuito de La Sarthe. E as emoções começaram... na secretaria. Toda a gente sabia do projecto de Michael Delaney, o actor de Hollywood, de corrrer em Le Mans, como um competidor de pleno direito. Para muitos, isso seria de loucos, mas naquele mundo em mudança em termos de mentalidades, ver alguém que ganhava dezenas, senão centenas de milhares de dólares por filme, até tinha deixado de ser um bicho de sete cabeças.
Mas havia obstaculos intransponiveis. O estúdio de Hollywood, que estaria de acordo com o projecto, desde que não fosse ele a conduzir, entrara em conflito com ele e com a produtora, pois ele insitia em ser ele a fazer as suas próprias cenas. Ou seja: pilotar o Porsche 917 da Weir Automotive pintado de verde e branco. As coisas pareciam intransponiveis, pois ele queria correr, e o estudio estava abertamente contra, pois não podiam arriscar um activo muito importante. O impasse continuava até ao momento de fecho das inscrições, e Delaney não queria ceder.
- Caramba, estes tipos são casmurros! exclamava.
- De uma certa forma, têm razão. Este desporto é perigoso, afirmou Mike.
- Mas este filme é meu, quero fazer isto de forma o mais real possivel.
- Pois, o filme é teu mas são eles que o distribuem. Esse é o problema, afirmou Pete Aaron, que estava ali a ajudar Mike e ver as performances de Michael.
- O que fazer, então?
- Temo que tenhas de ceder e entregar o volante a outro, concluiu Mike.
Michael Delaney ficou em silêncio. Quer Mike, quer Pete sabiam que Michael não era nenhum embaraço em termos competitivos, e tinha até bons resultados em competição. Para além das 12 horas de Sebring, corria ocasionalmente na Can-Am, ao volante de um McLaren privado, com assistência da equipa de Dan Gurney. A sua presença atraia mais pessoas para os circuitos, todos no sentido de saber como corriam as suas façanhas, e não fazia feio. Um segundo lugar em Laguna Seca, atrás de Bruce McLaren, era um bom resultado para um piloto semi-profissional, mas isso não impedia a relutância do estúdio de o fazer correr. Aliás, nas filmagens de "Bullit" também teve o mesmo tipo de conflito com o estúdio, porque quis fazer todas as cenas de perseguição nas ruas de São Francisco. No final chegaram a acordo: podia fazer algumas, mas não todas as cenas, e lá cedeu.
E provavelmente, ia a caminho de ceder mais uma vez, em nome do sucesso do seu projecto.
- Caso desistisse, quem seria o meu substituto?
- Posso buscar o Bob Bedford, se o Jordan Junior deixar, afirmou Mike
- Não vai correr pela Ferrari?
- Ele não deixou. Mas como ele não tem os seus carros em Le Mans...
- E o Bob Turner?
- Acho que toma conta do recado, mas não sei se já assinou pelos oficiais.
- Pergunta a ele se quer guiar para nós.
- Mas não tem de pedir autorização ao Jordan?
- Em principio, sim.
- Pergunta. Diz que é urgente, afirmou Michael.
As horas passavam, e o tempo se esvaia, dando cada menor margem de manobra para resolver o problema. Mike Weir tinha conseguido um acordo com a Porsche para ficar com dois modelos 917. O primeiro seria dirigido por John O'Hara e Michael Delaney, enquanto que o segundo, pintado de azul, seria partilhado pelos franceses Pierre Charles de Beaufort e o jovem Gilles Carpentier, com algum apoio da Matra, embora não participasse de forma oficial. Agora, com a recusa dos estúdios em deixar Delaney correr, tinha de se arranjar um plano B.
Mas a cedência de Delaney tinha uma carta na manga. Poucas horas antes, recebera um telefonema da seguradora, afirmando que o seu contrato seria rescindido caso continuasse com a sua decisão em arriscar a sua vida acelerando a 350 km/hora na recta das Huandriéres. Provavelmente, isso teria acontecido devido à pressão dos estudios, o que seria uma chantagem quase inaceitável, e que o deixava revoltado, mas no final, caiu em si e decidiu que desta vez iria ficar de lado. Agora tinha de se arranjar um substituto digno desse nome para marcar uma presença digna na corrida francesa, contra a armada Ferrari e uns Ford GT 40 privados...
Contudo, Bedford e Turner não podiam correr em Le Mans, pois já tinham outros planos e outras convicções. Bedford odiava Le Mans, especialmente depois de um acidente em 1963 ter tirado a vida do seu co-piloto, um alemão chamado Hans Dorfmeister, e Turner ia correr num GT40 privado, ao lado de um sul-africano chamado Pieter Kruger, que era presença habitual na grelha de partida quando a Formula 1 fazia a sua visita anual a Kyalami. Assim, tinham de correr contra o tempo. Dos pilotos de Formula 1, McLaren ia correr num outro GT40, enquanto que Van Diemen, Reinhardt e Solana tinham sido convidados pela Ferrari para correr com eles.
Por fim, falam com Beaufort. Podia ser que desse uma sugestão local ou outra para colocar alguém no lugar de Delaney. Ligaram para ele, e do outro lado da linha, atendeu.
- Ainda não resolveram o assunto?
- Não, Pierre. E o tempo começa a ficar cada vez mais curto, respondeu Mike, do outro lado da linha.
- Bom... estou a ver que estão num belo sarilho, afirmou.
- Tens alguma sugestão?
- Deixa-me pensar... divagou por momentos. O Pete está aí?
- Está.
- Então passa o telefone para ele.
Mike chama Pete, e este pega no ascultador para o colocar no ouvido. Ele respondeu:
- Está lá?
- Pete, tu nunca mais pegaste um carro depois de Watkins Glen, certo?
- Certo.
- Se não existisse mais qualquer alternativa, eras capaz de voltar a guiar uma última vez?
Pete ficou mudo por instantes, pois tinha atingido um nervo. Sabia que Pete, paesar da idade, das lesões que sofrera e de ter dito que colocaria um ponto final na carreira, ainda tinha um resquicio de vontade em correr. Já andava normalmente e não se queixava de dores nas pernas, apesar de dali em breve ter de ser operado para retirar a placa metálica, que servira para consolidar o osso fraturado. Mas passado esse instante, Pete voltou a si e afirmou.
- Pierre, sabes que essa parte da minha vida acabou.
- Se não tiverem mais hipótese nenhuma, eras capaz de pilotar uma última vez? Não seria para a Formula 1, seria apenas uma corrida e não mais.
- Não sei, mas francamente não quero que se chegue a esse ponto.
- Provavelmente vai chegar a isso, porque não consigo pensar em mais alguém, a não ser que queiras algum dos novos, menos experientes do que tu e eu e até o Michael.
Pete suspirou fundo, hesitando por um bocado enquanto segurava o telefone. Depois de um instante de reflexão, afirmou:
- Vou pensar nisso.
- Nâo devias pensar, devias dizer sim. Pete, tens de compreender a gravidade da situação. E é só mais uma vez.
- Vou pensar nisso. Não te garanto nada, viu?
- Continuo a dizer que devias dizer que sim. Mas respeito a tua decisão, Pete. Pensa neles e naquilo que foi investido nesta aventura, concluiu. Abraços, depois diz-me como se decidiu, OK?
- OK, até lá.
Pete colocou o auscultador no sitio, deu um longo suspiro e disse:
- O Pierre pensa em mim. Francamente não queria, mas se não existir outra escolha, eu aceito. Mas devem ter em conta que só avanço quando não aparecer mais ninguém, OK?
Todos anuiram com a cabeça.
- Caramba, podia ser o Dan...
- Mas está na mesma situação do que tu, afirmou Mike.
- Vamos fazer assim: uma última tentativa, e se não der, podem colocar o meu nome, OK?
- Está certo, Pete, respondeu Mike.
- Vou telefonar a um velho amigo meu, que correu comigo em 65, afirmou Pete quando pegava na sua agenda com os contactos dos pilotos.
Pegou no telefone e discou um numero. Mas a meio da chamada, pousou o telefone e desistiu. Reclinou-se na sua cadeira e afirmou, conformado:
- Já têm o vosso piloto. Eu conduzo, mas só desta vez. Independementemente do resultado, será a minha última corrida. E é por uma emergência.
- Bravo! Assim mesmo, exclamou Mike.
Michael Delaney olhou para ele e deu uma palmada nas costas e afirmou:
- Lamento por te meter nisto, afirmou.
- Não tens de quê, respondeu Pete. Só quero que faças o teu filme.
- E sobreviverás para o ver, respondeu.
- Posso fazer-te uma pergunta, Michael?
- Podes.
- No filme, como se vai chamar a tua personagem?
- Vai se chamar Steve McQueen. Que achas do nome, soa bem?
Pete sorriu, ao mesmo tempo que abanava a sua cabeça. O primeiro caso da corrida estava resolvido.
(continua)
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