No inicio da corrida de ontem em Edmonton, a primeira a abandonar a competição foi a venezuelana Milka Duno, logo na primeira volta. Se vermos a coisa de forma isolada, não há nada de especial, mas para quem acompanha a IndyCar desde há algum tempo, sabe que a piloto de 38 anos é a "chicane móvel" da competição, sempre a incomodar quem corre muito mais rápido do que ela. E não digo isto por motivos sexistas: uma das discussões mais famosas envolveu a ela e outra mulher, Danica Patrick...
Pois bem, os embaraços foram longe demais e a IndyCar Series colocou uma espécie de ultimato: ou ela melhora significativamente as suas performances, ou a sua licença será revogada no final desta temporada. A razão até nem aconteceu em Edmonton, mas sim em Toronto, na semana passada, onde foi presenteada com uma bandeira preta, por ser demasiado lenta na pista.
O administrador executivo da Indicar, Randy Bernard, afirma que não querer "expulsar nenhum patrocinador do paddock, mas temos que proporcionar aos fãs uma competição credível.", referiu. Pois é: carinha bonita pode ser muita coisa mas não é tudo, e ali trabalha-se com seriedade.
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