Estava com curiosidade e expectativa em relação às notas do GP alemão, especialmente na Ferrari. Primeiro, eu mesmo tive de lutar para mandar as minhas notas, pois a vontade era pouco mais do que zero, mas na altura em que mandei, comecei a ter algumas dicas da tempestade que aí vinha através dos tweets da Barbara Fanzin, do Jorge Pezzolo e do Thiago Raposo, dois dos elementos do juri.
E eram feios.
Logo, fiquei com expectativa para saber o que vinha, e pela primeira vez em algum tempo, estava ansioso para receber na caixa do correio o que é que eles tinha votado. E as expectativas que tinha não foram defraudadas, eles levaram zero!
Se forem ver, as notas são absolutamente contrastantes: dois elementos deram nota nove aos dois, os outros três fizeram exactamente o contrário. Quanto a mim, decidi ser coerente, pensando no todo do fim de semana, ou seja, metade com o coração, metade com a cabeça. E como o desempenho na corrida vale dois terços das minhas notas, pode-se ver como é que decidi.
Foi uma maneira de protestar, nota-se. De como as pessoas sentiram-se defraudadas com o que se passou em Hockenheim, e isso vai muito para além dos pachequismos. As pessoas pretendem ver disputas em pista e não arranjinhos. Ou então, a haver, que não aconteçam à vista de todos, pois assim fica com a ideia de fraude. E mais uma vez, digo que isto foi um verdadeiro tiro de canhão ao próprio pé. E é feio!
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