Sebastien Ogier conseguiu levar a melhor sobre Dani Sordo e venceu o Rali de França. O que a combinar com o quarto lugar de Mikko Hirvonen no final - por troca com Jari-Matti Latvala - faz com que agora, a liderança do Mundial seja disputado a três, pois são três pontos que separam o primeiro do terceiro classificado.
A manhã deste dia começou com o duelo entre Ogier e Sordo, com o piloto francês a tentar abrir o mais que podia sobre o espanhol da Mini. Ogier e Sordo revezavam-se nas vitórias em classificativa, mas no final, o francês venceu por 6,7 segundos sobre Sordo, dando ao espanhol o seu melhor resultado para a Mini a para a Prodrive desde o seu regresso. Na Power Stage, Jari-Matti Latvala, apesar de ter sido quinto da geral, conseguiu vencer esta classificativa e ficar com os três pontos, na frente de Dani Sordo e de Sebastien Ogier. Quanto a Petter Solberg, não se livrou de um susto no inicio da manhã, mas garantiu o terceiro lugar final, e tornou-se mais uma vez no melhor dos privados neste Mundial.
Na Ford, como seria de esperar, Malcom Wilson ordenou a Jari-Matti Latvala para que penalizasse por avanço no derradeiro controlo horário, o que permitiu a Mikko Hirvonen passá-lo na classificação e terminar no quarto lugar. Uma classificação artificial, mas que permite manterem-se na luta pelo título, num rali onde passaram de forma demasiado discreta, em contraste com os Mini de Sordo e de Chris Meeke (antes do britânico abandonar por desposte), que estiveram sempre na frente.
Quanto a Armindo Araujo, a perspectiva de um bom resultado desapareceu na primeira curva da primeira classificativa do dia, quando foi vitima de um toque num muro, que danificou seriamente a suspensão dianteira esquerda do seu Mini JCW WRC, impedindo-o de continuar. No Facebook, Araújo explicou que o toque numa barreira de cimento sucedeu logo na primeira curva do primeiro troço a apenas 20 km/h, o suficiente para arrancar a roda dianteira esquerda. E o piloto de Santo Tirso afirmou depois que "o mais caricato è que a mesma barreira não estava lá nos reconhecimentos". É pena. Eram seis pontos garantidos, no mínimo...
Com isto, Dennis Kuipers garantiu a sua melhor posição deste ano, com um sexto lugar, seguido pelos noruegueses Henning Solberg e Mads Ostberg, ambos nos seus Stobart-Ford. O americano Ken Block conseguiu aqui os seus primeiros pontos do ano, acabando a corrida no nono posto, conseguindo superar o Mini JCW do local Pierre Campana, que conseque aqui o seu primeiro ponto no Mundial de Ralis.
Já Bernardo Sousa acabou na 16ª posição da geral e quarto no SWRC, numa prova onde o estónio Ott Tanak dominou, depois dos problemas que teve o seu maior rival, o finlandês Juho Hanninen, onde primeiro teve um furo e depois acabou por desistir.
Com isto, o Mundial de ralis está ao rubro. A desistência de Löeb e os atrasos da Ford - batida não só pela Citroen, mas também pela Mini em asfalto - faz com que agora haja uma luta a três pelo título mundial. Löeb continua a liderar, com 196 pontos, seguido de Ogier e Hirvonen, ambos empatados a 193 pontos. E a duas provas do fim, na Catalunha e em Gales, todos os cenários são possiveis, agora com a Mini a ameaçar baralhar as contas, pelo menos no asfalto.
A próxima prova do Mundial é o Rali da Catalunha, que acontecerá de 20 a 23 de outubro.
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