Contudo, as circunstâncias do acidente estão por explicar: de acordo com a policia local, o acidente ocorreu quando Stephney, que dirigia uma carrinha Volkswagen na estrada M20, saiu do carro e foi atropelado por um camião articulado. "Uma carrinha VW Caddy, de cor prata, conduzido por um homem de 56 anos da área de Essex, tinha parado na berma da faixa de rodagem da estrada M20 em Ashford, no sentido para Londres. Por razões ainda não estabelecidas, o homem saiu da carrinha e parece ter entrado na faixa de rodagemm, indo em rota de colisão com um veículo de mercadorias articulado. Ele foi declarado morto no local.", declarou a policia do condado de Kent no seu comunicado oficial.
A sua equipa atual lançou um comunicado oficial a lamentar a sua morte e a elogiar os seus contributos para a equipa. "Nigel chegou à JRM em 2010, após uma longa e distinta carreira na Formula 1. Ele
foi a força motriz por trás do desenvolvimento do Nissan GT-R de GT em função da JRM
como parceiro oficial da Nissan Motorsports International (Nismo). Sob a sua excelente administração, a JRM venceu o Campeonato Mundial FIA GT1 em 2011
com Michael Krumm e Lucas Luhr ao volante, um sucesso que também foi recompensado com a JRM a receber o cobiçado RAC Tourist Trophy.
Um ano depois, Nigel levou a JRM a competir no Campeonato Mundial de Endurance FIA com
um LMP1 com especificação Honda. A equipa terminou a temporada na terceira posição na classe LMP1 e também no sexto lugar nas 24 Horas de Le Mans. Em 2013, Nigel continuou a planear o desenvolvimento do Nissan GT-R Nismo
GT3, um carro que a equipa GT Academy da Nissan, levou a títulos na PRO AM Drivers e no Blancpain Endurance Series.
Nigel tinha recentemente delineado o desenvolvimento contínuo da especificação 2014 do Nissan GT-R Nismo GT3 e estava designado para chefiar a equipa de engenharia da JRM que iria apoiar os muitos clientes que irão usar este carro nesta temporada, um pouco por todo o mundo."
Nascido a 14 de novembro de 1958, na Grã-Bretanha, entrou na Formula 1 em 1977, ao serviço da Shadow, sendo mecânico da Lotus em 1980, acompanhando Elio de Angelis na equipa. Trabalhou depois com Ayrton Senna, e em 1989, rumou para a Benetton, onde lá ficou até 1991, trabalhando com pilotos como Nelson Piquet e Michael Scumacher. Em 1992, foi ajudar Nelson Piquet na sua equipa de Formula 3000, onde ficou até ao inicio do ano seguinte, quando foi para a Ferrari. Com a chegada de Jean Todt na Scuderia, tornou-se num dos homens que ajudou a reorganizar a equipa, sendo o chefe dos mecânicos e pertencendo ao "dream team" da marca, ao lado de Ross Brawn, Jean Todt e Rory Bryne, entre outros, que deu a Michael Schumacher cinco títulos ao serviço da casa de Maranello entre 2000 e 2004.
Nessa altura, Stephney esteve nos bons... e maus momentos da marca. No GP de San Marino de 1994, ele foi um dos mecânicos atingidos pela roda do Minardi de Michele Alboreto, e seis anos depois, no GP de Espanha de 2000, magoou-se gravemente no tornozelo enquanto ajudava a abastecer o carro de Michael Schumacher.
No inicio de 2007, enquanto estava a cumprir o último ano de contrato com a Scuderia, foi acusado de passar segredos técnicos para a sua rival McLaren, naquilo que foi conhecido como o "Stephneygate". Alegadamente, ele pegou documentos sensíveis da Scuderia e copiou-os para que fossem mostrados à equipa de Woking, no sentido de ter vantagem competitiva. O escândalo foi descoberto em junho desse ano e a FIA condenou a McLaren a uma multa de 100 milhões de dólares, a mais alta de sempre na Formula 1, e à exclusão do campeonato de Construtores.
Quando a Stepney, admitou ter passado informação sensível à McLaren, e com isso escapou de uma pesada sanção desportiva. Contudo, nunca mais trabalhou na Formula 1, passando depois para a Endurance, onde pretendia vencer as 24 Horas de Le Mans.
Nessa altura, Stephney esteve nos bons... e maus momentos da marca. No GP de San Marino de 1994, ele foi um dos mecânicos atingidos pela roda do Minardi de Michele Alboreto, e seis anos depois, no GP de Espanha de 2000, magoou-se gravemente no tornozelo enquanto ajudava a abastecer o carro de Michael Schumacher.
No inicio de 2007, enquanto estava a cumprir o último ano de contrato com a Scuderia, foi acusado de passar segredos técnicos para a sua rival McLaren, naquilo que foi conhecido como o "Stephneygate". Alegadamente, ele pegou documentos sensíveis da Scuderia e copiou-os para que fossem mostrados à equipa de Woking, no sentido de ter vantagem competitiva. O escândalo foi descoberto em junho desse ano e a FIA condenou a McLaren a uma multa de 100 milhões de dólares, a mais alta de sempre na Formula 1, e à exclusão do campeonato de Construtores.
Quando a Stepney, admitou ter passado informação sensível à McLaren, e com isso escapou de uma pesada sanção desportiva. Contudo, nunca mais trabalhou na Formula 1, passando depois para a Endurance, onde pretendia vencer as 24 Horas de Le Mans.
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