Normalmente, o circuito catalão de Montemeló é o lugar mais aborrecido do calendário da Formula 1. Diz-se isso porque as corridas são previsíveis, toda a gente testa por lá e o circuito é demasiado travado. Já foi mais veloz, em tempos idos, mas a organização do circuito - com a anuência da FIA e da Formula 1 - já colocou curvas mais lentas para que os carros demorem mais tempo para fazer uma volta. Como se alguma vez aquilo tenha sido uma Monza da vida...
O circuito de Montemeló é sempre a primeira etapa da parte europeia da Formula 1. Não se pode dizer que é "o primeiro dos clássicos" porque a primeira corrida nessa pista data de 1991... com uma corrida épica entre Nigel Mansell e Ayrton Senna, favorável ao "brutânico". Mas isso eram tempos idos, e a última vez que o mundo ficou de cabeça para baixo foi quando Pastor Maldonado venceu uma corrida. Algures em 2012, diga-se de passagem.
Mas no meio da previsibilidade, havia coisas imprevisíveis. Como a nova pintura da McLaren que, apesar dos novos tons de cinza, o tem de vermelho era mais brilhante do que se esperava, e os Lotus, que este fim de semana publicitavam o novo filme do Mad Max, trinta anos depois da última vez, viram a cobertura do Romain Grosjean a voar na reta da meta num dos treinos livres de ontem. Já sabem o que aconteceria se fosse o Pastor Maldonado...
Mas todas estas lateralidades não desviam do essencial: a Mercedes continuava a dominar os treinos livres e tudo indicava que a mesma coisa aconteceria hoje, na qualificação. Mas a qualificação sem história teve um final inesperado: a pessoa que esperavam ver no primeiro lugar... não esteve por lá.
A Q1 começou com a primeira demonstração da hierarquia atual da Formula 1, com os Manor a serem os mais lentos, e sobre eles o que se queria saber quem os acompanharia. De uma certa maneira, a grande surpresa foi ver os Force India de Nico Hulkenberg e de Sergio Perez por ali, para além do Sauber de Marcus Ericsson. Os McLaren passaram para a Q2, não sem as suas dificuldades, mas passaram os dois, Jenson Button e Fernando Alonso, pela primeira vez nesta temporada.
Na Q2, a Red Bull teve grandes dificuldades para conseguir passar para a Q3, mas o que se começava a ver era que, ao mesmo tempo que os Mercedes estavam na frente da tabela dos tempos, os Toro Rosso conseguiam colocar os seus carros na frente dos bólidos... da casa-mãe. E os McLaren tentavam o impossível, que seria de colocar os seus carros no "top ten". Fernando Alonso e Jenson Button ficaram quase por lá, mas desta vez não deu. A acompanhá-los ficaram os Lotus de Romain Grosjean e Pastor Maldonado, e o Sauber de Felipe Nasr. E no top ten, estavam os mais fortes, com a grande surpresa eram os Toro Rosso.
E mais surpresas aconteciam na Q3, a parte final da qualificação: primeiro, com Nico Rosberg a conseguir superar Lewis Hamilton e a conseguir impedir o seu companheiro de equipa de conseguir a quinta pole-position consecutiva e em consequência, a conseguir a primera pole-position do ano, enquanto que na segunda linha ficaram os mais velozes: o Ferrari de Sebastian Vettel e o Williams de Valtteri Bottas. Apesar de nenhum deles terem conseguido quebrar o monopolio dos Mercedes, eles demonstraram que estão sempre`a espreita de um mau dia deles.
A grande surpresa eram os Toro Rosso. Carlos Sainz Jr. foi o quinto na grelha, a melhor posição de sempre do filho de Carlos Sainz e a querer mostrar que em todas as corridas, a equipa de Faenza tem não só a mais jovem dupla do campeonato, como também a mais prometedora. E mais: o melhor nem sempre é o que todos esperavam ver. Em contraste, Kimi Raikkonen teve dificuldades e foi apenas oitavo, atrás ainda de Felipe Massa, que também teve o pior resultado da qualificação até agora.
Amanhã é dia de corrida. Alguns já apostam quando é que Lewis Hamilton irá passar nico Rosberg: se será antes da primeira curva ou na travagem para a primeira curva.
A Q1 começou com a primeira demonstração da hierarquia atual da Formula 1, com os Manor a serem os mais lentos, e sobre eles o que se queria saber quem os acompanharia. De uma certa maneira, a grande surpresa foi ver os Force India de Nico Hulkenberg e de Sergio Perez por ali, para além do Sauber de Marcus Ericsson. Os McLaren passaram para a Q2, não sem as suas dificuldades, mas passaram os dois, Jenson Button e Fernando Alonso, pela primeira vez nesta temporada.
Na Q2, a Red Bull teve grandes dificuldades para conseguir passar para a Q3, mas o que se começava a ver era que, ao mesmo tempo que os Mercedes estavam na frente da tabela dos tempos, os Toro Rosso conseguiam colocar os seus carros na frente dos bólidos... da casa-mãe. E os McLaren tentavam o impossível, que seria de colocar os seus carros no "top ten". Fernando Alonso e Jenson Button ficaram quase por lá, mas desta vez não deu. A acompanhá-los ficaram os Lotus de Romain Grosjean e Pastor Maldonado, e o Sauber de Felipe Nasr. E no top ten, estavam os mais fortes, com a grande surpresa eram os Toro Rosso.
E mais surpresas aconteciam na Q3, a parte final da qualificação: primeiro, com Nico Rosberg a conseguir superar Lewis Hamilton e a conseguir impedir o seu companheiro de equipa de conseguir a quinta pole-position consecutiva e em consequência, a conseguir a primera pole-position do ano, enquanto que na segunda linha ficaram os mais velozes: o Ferrari de Sebastian Vettel e o Williams de Valtteri Bottas. Apesar de nenhum deles terem conseguido quebrar o monopolio dos Mercedes, eles demonstraram que estão sempre`a espreita de um mau dia deles.
A grande surpresa eram os Toro Rosso. Carlos Sainz Jr. foi o quinto na grelha, a melhor posição de sempre do filho de Carlos Sainz e a querer mostrar que em todas as corridas, a equipa de Faenza tem não só a mais jovem dupla do campeonato, como também a mais prometedora. E mais: o melhor nem sempre é o que todos esperavam ver. Em contraste, Kimi Raikkonen teve dificuldades e foi apenas oitavo, atrás ainda de Felipe Massa, que também teve o pior resultado da qualificação até agora.
Amanhã é dia de corrida. Alguns já apostam quando é que Lewis Hamilton irá passar nico Rosberg: se será antes da primeira curva ou na travagem para a primeira curva.
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