Depois da participação desastrosa nas 24 Horas de Le Mans, a Nissan decidiu reunir-se no final da semana com os responsáveis da NISMO, o departamento de competição da marca, para reavaliar o projeto do GT-R LMP1, conhecido pelo seu design... demasiado radical.
A reunião partiu da iniciativa de Carlos Ghosn, o presidente da marca (e também da Renault) que afirmou que a ideia era "ser diferente e competitivo, e não ser apenas diferente", como explicou no final do mês passado em Londres, quando assistia à corrida de encerramento da Formula E. A ideia, segundo conta John Dagys, da sportscar365.com, não é o de revisão do programa, mas sim do carro presente, para saber se há bases para competir contra Audi, Porsche e Toyota. Caso contrário, a marca poderá participar em 2016 com um desenho mais tradicional.
Contudo, os problemas que teve em Le Mans não tinham tanto a ver com o seu desenho radical. O facto de não poder ter usado o sistema híbrido no seu carro fez com que este tenha perdido cerca de metade da sua potência, dái o carro ter perdido cerca de vinte segundos em relação aos outros LMP1 oficiais.
Uma coisa é certa: a Nissan vai continuar a evoluir o seu carro, nos testes marcados para os dias 27 e 28 de julho no Circuito das Américas, em Austin.
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