O rali da Acrópole já arrancou, com a realização das duas primeiras especiais, e Alexey Lukyanuk já está a "dizimar" concorrência, deixando o segundo classificado, o norueguês Eyvind Brynildsen, a 33,5 segundos. Bruno Magalhães deu-se bem e agora é quarto classificado, a 40,5 segundos da liderança. E tudo isto sucedeu porque... teve um percalço.
Na especial de abertura, no Hipódromo, enquanto Norbert Herzcig vencia, Lukyanuk perdia 12,8 segundos e terminava na 21ª posição. A razão? Um furo no pneu, que o fez trocar e arriscar tudo na especial seguinte.
E foi o que vez: em Thiva, especial com mais de 30 quilómetros de extensão, Lukyanuk apostou... e ganhou. E ganhou com sobras. Uma diferença de... 44,5 segundos, sempre a abrir, para o norueguês Brynildsen. Por causa disso, o piloto russo subiu vinte lugares e chegou à liderança. Os seus primeiros na especial subiram aos respectivos lugares e é dessa forma que vão partir para as classificativas de amanhã.
A diferença espantou o próprio Lukyanuk: "É uma grande surpresa. Cometi alguns erros. A estrada estava realmente limpa para nós, melhor do que o pessoal à nossa frente. Eu estava no modo de corrida, já que tinhamos perdido muitos segundos e precisávamos ter algum de volta."
Já Bruno Magalhães também explicou que a especial correu bem para ele, embora tenha tido alguns percalços. "No final acabou tudo por correr bem mas os troços estavam muito escorregadios e apanhamos alguns sustos. Tivemos de ser cautelosos daí em diante", comentou.
No final, os seis primeiros são Lukyanuk, Brynildsen, o finlandês Juuso Nordgen (Skoda Fabia R5), Magalhães, o cipriota Alexandros Tsouloufas (Citroen DS3 R5) e o ucraniano Yuriy Protassov (também em Skoda Fabia R5).
Amanhã os concorrentes terão de fazer mais seis especiais no Rali da Acrópole.
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