terça-feira, 16 de outubro de 2018

A imagem do dia

Guy Edwards a bordo do seu Hesketh, em 1976, na apresentação do carro para a temporada, com as cores da revista Penthouse. Um piloto do fundo do pelotão nos anos 70, com passagens pela Hill e claro, a Hesketh, ficou conhecido por ter sido um dos salvadores de Niki Lauda a 1 de agosto desse ano, no Nurburgring Nordschleife, durante o GP da Alemanha. 

E por causa disso, recebeu mais tarde o Queen's Gallantry Medal pelos seus feitos.

Contudo, ontem, ele foi protagonista de uma história rocambolesca. A da sua morte.

Li isso na página do Facebook de um dos seus companheiros de equipa dos seus tempos na Endurance. Eram cerca das três da manhã e queria dormir, mas ao ler aquilo, deu-me para escrever o inicio do seu obituário, que deixei-o a meio, para poder acabar hoje. Mas escrevi uma mensagem no meu Twitter, que foi bastante espalhado.

Contudo, esta tarde, depois da Autosport e da Motorsport britânica terem escrito as suas homenagens, veio a noticia de que estava vivo. Aos 75 anos de idade, ele vive no oeste irlandês, numa casa relativamente isolada do mundo, e claro, não tem a conectividade que temos. Depois de avisar ao mundo que ainda vive, os sites automobilísticos correram para corrigir a noticia.

Mas a vida de Edwards está a ser longa, mas foi por vezes cruel. O seu filho Sean, piloto como ele, fez o seu papel no filme "Rush", antes de morrer num acidente no autódromo de Queensland... a 15 de outubro de 2013. Precisamente cinco anos. Nestes dias que correm de noticias recicladas, regurgitadas e até modificadas e falsificadas, é provável que leram os títulos e esqueceram de olhar para a data e quem era. Só pode ser isso.

De qualquer forma, longa vida a ele!

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