Mas Monza também é o lugar onde a Formula 1 decidiu que seria o local da segunda corrida sprint, e para isso acontecer, a qualificação tinha de ser na sexta-feira à tarde. Para mim, é algo estranho, porque esta mudança também nos faz mudar os nossos hábitos de visão. Agora, os sábados à tarde irão ser ocupados com essa corrida extra. Não sei se a ideia é preencher o fim de semana só com corridas, mas de uma certa maneira, parece estar a resultar.
No final da Q1, no meio da nuvem do tráfego, os excluídos eram "os do costume". Haas, o Alfa Romeo de Kubica, o Williams de Nicholas Lattifi e o Alpha Tauri e Yuki Tsunoda, apenas porque a sua volta mais rápida foi anulada devido a ele ter excedido os limites da pista. Se não fosse, o excluído teria sido... George Russell. E no topo dos tempos, claro, os Mercedes. Este iria ser o seu fim de semana.
Na Q2, as coisas andavam um pouco estranhas. Ora era o deserto, ora todos acumulavam para o momento em que iriam dar as suas voltas, todos ao mesmo tempo! Depois, não se queixem do trânsito e das chamadas para o regresso das voltas cronometradas. Todos de moles, lá iam colocar uns tempos, se deixarem, porque... eles iam na traseira uns dos outros. Espertos!
No final, eis os que ficaram de fora: os Aston Martin, os Alpine e o Williams de George Russell. De uma certa maneira, era esperado. Mas não ver de novo o Antonio Giovinazzi na Q3, seis dias depois de Zandvoort.
No final, foi assim: Perez foi para a frente ser "a lebre", tentando puxar por Max, mas foi Bottas que surpreendeu, fazendo 1.19,555 e indo para o topo da tabela de tempos, e lá ficando, sendo o primeiro para a corrida sprint, na frente de Hamilton, Max, os McLaren de Norris e Daniel Riccardo, o Alpha Tauri de Pierre Gasly, todos na frente de Carlos Sain Jr e Charles Leclerc, os carros da Ferrari, sétimo e oitavo.
Agora que a qualificação de sexta-feira à tarde acabou, resta saber o que será amanhã esta corrida sprint numa pista conhecida pela sua rapidez.
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