Os treinos tinham sido marcados por um acidente pavoroso: na saída da Curva Peraltada, o Lola de Philippe Alliot perdeu o controle e embateu com força no muro das boxes e desintegrou-se completamente, à excepção da célula de sobrevivência, o que salvou o piloto francês. Apesar de combalido, o piloto recuperou rapidamente, e o carro foi reconstruido, e fez parte da corrida! Contudo, um problema de suspensão fez com desistisse logo na primeira volta.
No Domingo, dia da corrida, a partida fora abortada quando o Benetton de Alessandro Nannini ficou parado momentos antes da partida. Teve que ser feita nova largada, e aí, os McLaren foram para a frente, com Prost no primeiro lugar, e Senna um pouco para trás, ultrapassado por Nelson Piquet. Mas poucas voltas depois, conseguiu ultrapassá-lo, e partiu em perseguição a Prost. Mas nesse dia, o francês estava implacável.
Entretanto, no terceiro posto, depois de passar Nelson Piquet, Gerhard Berger estava a apanhar Senna quando o indicador de combustivel começou a acender-se, avisando que tinha pouco combustivel, e teve que ir às boxes. Afinal, a avaria era... do indicador, pois tinha ainda muito combustivel. Voltando à pista no quarto posto, pouco tempo depois ascendeu ao terceiro lugar, quando Nelson Piquet encostou ao muro na volta 58 devido a um motor rebentado.
No final, a McLaren comemorava mais uma dobradinha, com Prost no primeiro lugar, seguido de Senna, e com Berger em terceiro. Nos restantes lugares pontuaveis, ficaram o Ferrari de Michele Alboreto, e os Arrows de Derek Warwick e o seu companheiro de equipa, Eddie Cheever, todos com uma volta de atraso sobre o comandante.
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