E numa corrida tão imprevisível como o Verão britânico, tudo aconteceu nesta corrida. O regresso de
Lewis Hamilton, o desaparecimento de
Felipe Massa, o inédito pódio de
Rubens Barrichello (o primeiro desde 2005), e a disputa pela liderança do campeonato, que está ao rubro, com três lideres empatados na liderança, tudo isso foi escrito na Blogosfera na forma que vos mostro a seguir:
- Corridaça na chuva, disparada a melhor do ano até aqui. Vitória acachapante de Lewis Hamilton, que ganhou com praticamente uma volta de vantagem para todo mundo. (...)
- Redentora, também, a corrida de Rubens Barichello. Ao lado de Lewis, o nome da corrida. Executou com maestria a estratégia de Ross Brawn, por algumas voltas voou na pista – quase 10s mais rápido que o resto – e fez uma impressionante escalada do nono para o segundo lugar em cerca de dez voltas. Quando a pista começou a secar, voltou aos boxes para trocar pneus e garantir o pódio na terceira posição. Tivesse continuado a chuva forte, Barrichello poderia ter vencido a prova. Espetacular.
(...)
- Mas em volume de erros, ninguém superou Felipe Massa hoje. Cinco rodadas numa corrida vergonhosa e irreconhecível, na qual permaneceu a maior parte do tempo em último lugar, posição na qual terminou o GP.
- O brasileiro, contudo, saiu no lucro hoje. A vitória ficou com Hamilton, o que estava mais distante dele na tabela entre os postulantes ao título, a Ferrari errou, tirando pontos preciosos de Kimi, enquanto Kubica rodou e abandonou. Ter saído de Silverstone ainda líder do campeonato depois de uma corrida vexatória como essa foi praticamente uma vitória.
(...)
- Tríplice empate na liderança do campeonato, com Hamilton, Felipe e Raikkonen com 48 pontos. Kubica está pertinho, com 46. Atingida a metade da temporada, o título está totalmente indefinido. A Ferrari tem o melhor carro e deveria estar na liderança, com alguma folga até. Mas considerando o nível de erros dos italianos – inaceitável para uma equipe de ponta –, não duvidaria até de um título da BMW, ainda que seja improvável.
- A segunda metade do campeonato vai esquentar... Hamilton está de volta!
Num dia tipicamente inglês, Silverstone virou Las Vegas e o Grande Prêmio da Inglaterra virou uma grande roleta-russa e a bolinha do vencedor acabou caindo para o “Prata 22”. Depois de duas corridas desastrosas, Lewis Hamilton vem provando cada vez mais que é o melhor piloto da F1 atual debaixo de chuva e na frente dos seus torcedores, que já começavam a duvidar de suas capacidades, venceu com mais de um minuto de diferença e re-assumiu a liderança do campeonato, com os dois pilotos da Ferrari empatados com ele.
Muito se falou que o fim do controle de tração não traria tanta diferença assim para a F1, mas no ponto mediano do campeonato, o fim do aparato eletrônico trouxe muitas emoções para as provas da categoria. E quando chove então... (...)
Pitacos da Corrida
(...)
- Rubens! Rubens! Rubens! - Vou ter que comer "O Segredo" inteirinho, ao molho inglês. Barrichello foi o ÚNICO que não apareceu nenhuma vez fora da pista.
- Boas corridas para Alonso e Piquet. Especialmente para o segundo, que errou mas teve o gostinho de dar mais um passão no Alonso.
- Kubica errou, milagre!
- Massa, o que dizer? Vergonha! Jogou fora toda a moral que já tinha conseguido durante o ano. Vai ser difícil explicar.
- O melhor campeonato dos ultimos 10 anos.
- Dos últimos 15. Pronto, falei. Schumacher estragava a Formula 1.
O Grande Prêmio da Inglaterra foi, com sobras, a melhor corrida do ano até aqui. Depois de errar no sábado, Lewis Hamilton fez uma corrida perfeita e venceu com absoluta autoridade, com mais de um minuto de vantagem para o segundo colocado Nick Heidfeld. Aproveitando-se do festival de bobagens e saídas de pistas, Rubens Barrichello usou a experiência para conseguir um impressionante terceiro lugar. Já Felipe Massa teve um dia para esquecer: rodou pelo menos cinco vezes e terminou em último.
Gustavo Coelho,
Blog F1 Grand PrixFrom Zero to Hero
Mais de 150 mil pessoas explodiram em júbilo no circuito de Silverstone quando Lewis Hamilton cruzou a linha de chegada e se tornou o 12° britânico a vencer o GP da Inglaterra. Foi o final perfeito de uma corrida épica: crucificado pela imprensa local, o piloto da McLaren não cometeu um único erro em condições dificílimas e reassumiu a liderança do Mundial. Um final feliz para uma via crúcis que era triste de assistir.
Erros, aliás, que sobraram na corrida de ontem. Ao todo, foram 17 rodadas, sem contar escapadas de pista ou mesmo toques involuntários entre pilotos. Sim, as condições climáticas da Inglaterra não ajudaram. O cenário da prova era o ideal para causar pesadelos nos estrategistas da equipe: asfalto molhado que vai secando; depois uma rápida pancada de chuva forte mudou tudo, mas a pista volta a secar no final.
Mas esta comédia de erros não pode ser justificada apenas por isto. Até porque houve quem só acertasse na corrida. Como Hamilton, cujo único susto foi uma aquaplanagem em que o carro logo foi controlado. Como Nick Heidfeld, que manteve sua BMW Sauber na pista o tempo todo e foi premiado com um segundo lugar por isso. E como Rubens Barrichello.
O brasileiro fez uma das melhores apresentações de sua carreira. Antevendo a chuva, ele carregou o carro de gasolina e fez um grande início de prova. Quando o aguaceiro chegou, Barrichello aquaplanou e quase bateu. Foi o sinal para chamar a equipe pelo rádio e pedir pneus de chuva extrema. A partir daí, o carro branco e verde passou a voar pela pista. Nem mesmo uma parada extra no final, para adequar a borracha a uma pista que secava, impediu o improvável pódio de um carro da Honda.
(...)Agora que o Mundial 2008 chega em sua metade a situação é de equilíbrio total. Hamilton, Raikkonen e Massa têm 48 pontos e Robert Kubica, que não pontuou ontem, soma 46. São números que reforçam a quantidade de erros cometidos por todos neste ano. Para se ter uma idéia, no ano passado, o líder após nove corridas era o mesmo Lewis Hamilton. Mas ele tinha 70 pontos.
Luiz Fernando Ramos, Blog do Ico
O pódio correcto do GP de Inglaterra seria, Hamilton, Ross Brawn e Barrichello, se bem que o Heidfeld não fica lá mal, desta vez fez uma grande corrida.O Hamilton fez esquecer todas as infantilidades que tinha feito até agora, sendo magistral em condições onde todos os seus adversários foram sofríveis. Só não é o herói do dia porque hoje houve outro inglês que brilhou mais alto, ainda que nas boxes, Ross Brawn.
O director da Honda foi capaz de pegar num carro que já está dado como morto, desenterrar um brasileiro que já tinha sido aposentado e colocar ambos no segundo lugar do pódio. Estou convencido que só não ganham a corrida porque S. Pedro não deu mais cinco minutos de chuva, senão...
Na Ferrari se não estão, então deviam estar todos a invejar o Barrichello, não pela velocidade deste, que com aquela idade já não é muita, mas pelo facto de ter nas boxes, a preparar-lhe a estratégia de corrida alguém que percebe realmente de F1. Começa a ser inadmissível a inabilidade da equipa para desenhar uma estratégia que pelo menos mantenha os dois carros nas posições que conquistaram na qualificação, já nem peço para ganharem lugares. Que saudades de ver o Ross Brawn vestido de vermelho.
Fica no entanto a ressalva para o que se passou hoje com o Massa, pois sair de pista ou fazer piões com aquela frequência numa única corrida, não há nenhum Brawn nem qualquer outro engenheiro de corrida que consigam solucionar. Talvez um exorcista ou um bruxo consigam extrair o espírito de vaca louca que encarnou hoje no Massa, senão mais vale aproveitar a época de festas de verão e enviar o brasileiro para uma digressão de gincanas e provas de perícia por esse país fora. A fazer piões daquela maneira, passem-lhe um Mini para as mãos e é vê-lo a contornar mecos no parque de feiras lá da aldeia.
AC, Blogtorsport
Dos nombres brillaron por encima del vencedor del GP Británico. Se trata de una dupla que repite éxitos del pasado pero ahora en una (H)onda ecológica. Rubens Barichello y Ross Brawn demostraron que la calidad, el esfuerzo y la inteligencia pueden superar muchos obstáculos.
Un triste Honda en buenas manos y con una estrategia arriesgada logró salir 16to y alcanzar un merecidísimo podio; digno de un héroe. Un tercer lugar con sabor a victoria para el team anglo-nipón, que da una sensación de alivio tanto para el personal como para su primer piloto, quien seguramente estará un año más vistiendo de verde y blanco.
Rubinho se merecía volver al lugar del cual no debió salir; el podio. Fueron más de 3 años en las sombras, justamente a las que Brawn y Todt lo enviaron a final de 2005, cuando ya no era indispensable en Maranello. Sin duda, es el mejor piloto bajo la lluvia de los últimos 15 años. (...)
Nuvolari, El Blog de Nuvolari (Ven.)
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