E numa corrida tão imprevisível como o Verão britânico, tudo aconteceu nesta corrida. O regresso de Lewis Hamilton, o desaparecimento de Felipe Massa, o inédito pódio de Rubens Barrichello (o primeiro desde 2005), e a disputa pela liderança do campeonato, que está ao rubro, com três lideres empatados na liderança, tudo isso foi escrito na Blogosfera na forma que vos mostro a seguir:
- Corridaça na chuva, disparada a melhor do ano até aqui. Vitória acachapante de Lewis Hamilton, que ganhou com praticamente uma volta de vantagem para todo mundo.
Num dia tipicamente inglês, Silverstone virou Las Vegas e o Grande Prêmio da Inglaterra virou uma grande roleta-russa e a bolinha do vencedor acabou caindo para o “Prata 22”. Depois de duas corridas desastrosas, Lewis Hamilton vem provando cada vez mais que é o melhor piloto da F1 atual debaixo de chuva e na frente dos seus torcedores, que já começavam a duvidar de suas capacidades, venceu com mais de um minuto de diferença e re-assumiu a liderança do campeonato, com os dois pilotos da Ferrari empatados com ele.Muito se falou que o fim do controle de tração não traria tanta diferença assim para a F1, mas no ponto mediano do campeonato, o fim do aparato eletrônico trouxe muitas emoções para as provas da categoria. E quando chove então... (...)
Gustavo Coelho, Blog F1 Grand Prix
Mais de 150 mil pessoas explodiram em júbilo no circuito de Silverstone quando Lewis Hamilton cruzou a linha de chegada e se tornou o 12° britânico a vencer o GP da Inglaterra. Foi o final perfeito de uma corrida épica: crucificado pela imprensa local, o piloto da McLaren não cometeu um único erro em condições dificílimas e reassumiu a liderança do Mundial. Um final feliz para uma via crúcis que era triste de assistir.
Erros, aliás, que sobraram na corrida de ontem. Ao todo, foram 17 rodadas, sem contar escapadas de pista ou mesmo toques involuntários entre pilotos. Sim, as condições climáticas da Inglaterra não ajudaram. O cenário da prova era o ideal para causar pesadelos nos estrategistas da equipe: asfalto molhado que vai secando; depois uma rápida pancada de chuva forte mudou tudo, mas a pista volta a secar no final.
Mas esta comédia de erros não pode ser justificada apenas por isto. Até porque houve quem só acertasse na corrida. Como Hamilton, cujo único susto foi uma aquaplanagem em que o carro logo foi controlado. Como Nick Heidfeld, que manteve sua BMW Sauber na pista o tempo todo e foi premiado com um segundo lugar por isso. E como Rubens Barrichello.
O brasileiro fez uma das melhores apresentações de sua carreira. Antevendo a chuva, ele carregou o carro de gasolina e fez um grande início de prova. Quando o aguaceiro chegou, Barrichello aquaplanou e quase bateu. Foi o sinal para chamar a equipe pelo rádio e pedir pneus de chuva extrema. A partir daí, o carro branco e verde passou a voar pela pista. Nem mesmo uma parada extra no final, para adequar a borracha a uma pista que secava, impediu o improvável pódio de um carro da Honda.
(...)
Luiz Fernando Ramos, Blog do Ico
O director da Honda foi capaz de pegar num carro que já está dado como morto, desenterrar um brasileiro que já tinha sido aposentado e colocar ambos no segundo lugar do pódio. Estou convencido que só não ganham a corrida porque S. Pedro não deu mais cinco minutos de chuva, senão...
Na Ferrari se não estão, então deviam estar todos a invejar o Barrichello, não pela velocidade deste, que com aquela idade já não é muita, mas pelo facto de ter nas boxes, a preparar-lhe a estratégia de corrida alguém que percebe realmente de F1. Começa a ser inadmissível a inabilidade da equipa para desenhar uma estratégia que pelo menos mantenha os dois carros nas posições que conquistaram na qualificação, já nem peço para ganharem lugares. Que saudades de ver o Ross Brawn vestido de vermelho.
Fica no entanto a ressalva para o que se passou hoje com o Massa, pois sair de pista ou fazer piões com aquela frequência numa única corrida, não há nenhum Brawn nem qualquer outro engenheiro de corrida que consigam solucionar. Talvez um exorcista ou um bruxo consigam extrair o espírito de vaca louca que encarnou hoje no Massa, senão mais vale aproveitar a época de festas de verão e enviar o brasileiro para uma digressão de gincanas e provas de perícia por esse país fora. A fazer piões daquela maneira, passem-lhe um Mini para as mãos e é vê-lo a contornar mecos no parque de feiras lá da aldeia.
AC, Blogtorsport
Dos nombres brillaron por encima del vencedor del GP Británico. Se trata de una dupla que repite éxitos del pasado pero ahora en una (H)onda ecológica. Rubens Barichello y Ross Brawn demostraron que la calidad, el esfuerzo y la inteligencia pueden superar muchos obstáculos.
Un triste Honda en buenas manos y con una estrategia arriesgada logró salir 16to y alcanzar un merecidísimo podio; digno de un héroe. Un tercer lugar con sabor a victoria para el team anglo-nipón, que da una sensación de alivio tanto para el personal como para su primer piloto, quien seguramente estará un año más vistiendo de verde y blanco.
Rubinho se merecía volver al lugar del cual no debió salir; el podio. Fueron más de 3 años en las sombras, justamente a las que Brawn y Todt lo enviaron a final de 2005, cuando ya no era indispensable en Maranello. Sin duda, es el mejor piloto bajo la lluvia de los últimos 15 años. (...)
Nuvolari, El Blog de Nuvolari (Ven.)


Sem comentários:
Enviar um comentário