O modelo era feito com base em aluminio, com alguns componentes em carbono (mas não na sua totalidade), e alimentado pelo convencional motor Cosworth de 3 litros, com potências a rondar os 540 cavalos. Apesar disso, começava a ser pouco perante os motores Turbo da Renault, que começavam a ameaçar a concorrência.
Contudo, o modelo tinha ainda defeitos. Era ainda pouco rígido, e esses problemas de torsão iriam ser o calcanhar de aquiles do carro, pois raramente conseguia um lugar acima dos dez primeiros, e raramente terminava as corridas. Só para terem uma ideia: em 39 participações (17 para cada um dos carros, mais três participações de um terceiro chassis), terminaram a corida por 19 vezes, e ainda há uma não-qualificação! E foi por causa desses problemas de rigidez torsional (e também pela ameaça que os motores Turbo começavam a ser), que Chapman começou a idealizar uma solução para contornar esses problemas, resultando na projecção e construção do famigerado (e logo proíbido) Lotus 88.
Na temporada de 1980, Mario Andretti e o seu novo companheiro de equipa, o jovem italiano Elio de Angelis, pilotaram o modelo 81, e tiveram boas esperanças no inicio, quando de Angelis levou o carro a um excelente segundo lugar no GP do Brasil. Mas não sabiam que era o melhor resultado do ano para a marca... Andretti tinha dificuldades em terminar corridas, e somente conseguiu um ponto na prova final desse campeonato, em Watkins Glen, sendo constantemente batido pelo seu companheiro, 18 anos mais novo do que ele!
Na Austria, Colin Chapman inscreveu um terceiro carro, que não era mais do que uma versão B desse modelo, um pouco mais longo em termos de comprimento, no sentido de tentar resolver os tais problemas de torsão, que ia ser usado pelo seu jovem piloto de testes, então com 26 anos, de seu nome Nigel Mansell. Correu em tres provas, sem resultados, e até obteve algo raro num Lotus: uma não-qualificação no GP de Itália, em Imola!
Contudo, Chapman gostou de Mansell e deu-lhe outra chance ao substituir Andretti na temporada de 1981. Isso resultou, pois foi a bordo desse chassis que conseguiu o seu primeiro pódio, no GP da Belgica, em Zolder. Mas a utilização do modelo 81 nessa temporada foi devido aos problemas causados pela legalidade do novo chassis, e pela necessidade de desenhar um novo carro em tempo "record", que viria a ser o Lotus 87.
Chassis: Lotus 81
Projectista: Colin Chapman
Motor: Cosworth DFV V8 de 3 Litros
Pilotos: Mario Andretti, Elio de Angelis e Nigel Mansell
Corridas: 17
Vitórias: 0
Pole-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 0
Pontos: 23 (De Angelis 18, Mansell 4, Andretti 1)
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Lotus_81
http://www.club-lotus.fr/lotus/tous-les-modeles/les-f1-lotus/historique-par-modele/type-81/
2 comentários:
Speeder,
Você já escreveu sobre a LOTUS 72D?
A propósito, a tag PORTIMÃO funcionou e até acrescentei
nos RELATED:
+Continental Circus - PORTIMÃO
Notas D'ALÉM MAR
1abrço
Claro!
Foi no dia dos meus anos (12 de Julho) Procura por esse post nos meus arquivos, ou então escreve o Tag LOTUS.
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