No final de 1991, Alain Prost tinha sido despedido da Ferrari, e ponderava fortemente ficar um ano parado, esperando por afertas melhores. Contudo, no Inverno de 1991/92 foi experimentar um Ligier, que iria ter de novo motores Renault, após sete temporadas de ausência, e os bons oficios de Guy Ligier ao então presidente Francois Mitterrand, pois a Renault na altura era parcialmente do Estado.
Sendo assim, o então tri-campeão francês foi experimentar em Paul Ricard o Liger JS37, uma espécie de tentativa para que Ligier conseguisse por "tuta e meia", a equipa perfeira: chassis francês, motor francês, tri-campeão francês. Mas também podeira ser uma forma de Ligier fazer erguer a equipa, depois de muitos anos na cauda do pelotão.
Mas no primeiro dia de testes, a 18 de Janeiro de 1992, Prost correu... disfarçado. Colocou um capacete com o desenho de Eric Comas, um dos pilotos da equipa, para tentar escapar do assédio dos jornalistas, e treinou calmamente em Le Castelet. No segundo dia de testes, Prost guiou com o seu próprio capacete, para mais uma bateria de testes, e no final do dia, sentindo que a máquina era boa, mas não lhe daria aquilo que queria (voltar às vitórias e a um título de campeão) decidiu que o melhor seria ficar um ano fora dos automóveis e trabalhar como comentador na TF1 Francesa. No final do ano, Frank Williams contratou-o para correr em 1993, e assim alcançar um quarto título mundial.
Esta historieta e muito mais, podem vê-la no F1 Nostalgia, o blog do "soviético" Rianov Albinov.
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