segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Opinião: Chegou a crise, e agora?

Com a crise a bater forte e feio na Formula 1, após a subita retirada da Honda, esta sexta-feira, achei oportuno falar sobre este assunto num outro lugar interessante de se falar: a coluna de opinião do Pitstop, do site SRZD.com. Ali, revelo as ultimas novidades, e alguns dos avisos da tempestade que agora vamos atravessar. E também, o aparecimento de um "herói" inesperado: Max Mosley, e a sua cruzada na redução de custos. A ideia de uma refundação da Formula 1 ganha cada vez mais espaço...


Portanto, visitem-na e deixem lá a vossa opinião. E também aqui...

8 comentários:

Germano disse...

a F1 segue os passos do DTM...

Henry disse...

Speeder,
É preciso ver esse episódio da HONDA para além da histeria da crise: a equipe gastou O MESMO que a FERRARI (campeã de construtores 2008) para fazer o carro 2009. Não fez nada em 2008 sob o pretexto de que o RA-08 era 'incorrigível'. Os testes com o novo carro em JEREZ/Setembro foram decepcionantes. A liderança FRY-BRAWN não se entendia.

Muita gente da Blogosfera lembrou da eficiência da antecessora BAR.

Para mim, a HONDA mostrou o que NÃO se deve fazer na Fórmula1 e agora mostrou o que NÃO se deve fazer em um momento de crise.

Sai como o invejoso incompetente que quer que tudo se exploda à sua volta. A HONDA não gosta de F1. Não tem o capricho da FERRARI, dos garagistas da Willams, do mago Ron Dennis, dos mecânicos da Minardi/Toro Rosso...

Ingryd disse...

tomara que o então "herói" Mosley, não desista diante das adversidades, e siga, com o que pode ser a "salvação" da F1

Diego Maulana disse...

Vai depender muito do que a FOTA quer também. A idéia para conter gastos é plausível, mas também existem os interesses dos times.

Ricardo Santos disse...

Bernie Eclestone teve o sonho de ver a Formula 1 dominada por grandes marcas de automóveis, no fundo era algo que lhe estava atravessado na garganta desde os anos 80 quando os Grupo C fizeram frente à Formula 1 com as marcas a preferirem as provas de resistência à disciplina máxima. Ter num único campeonato a Porsche, a Lancia, a Ford, a Jaguar, a Mazda, a Nissan, a Toyota e a Mercedes era uma afronta contra uma competição dominada por garagistas.
Bernie colocou a fasquia muito alta e o resultado está à vista. Agora Max Mosley quer manter o que está e talvez piscar o olho a novos garagistas, tendo assim à disposição um motor barato. Isto foi o que aconteceu durante 40 anos na F1, as equipas com mais meios conseguiam convencer as grandes marcas a fornecerem motores, as pequenas tinham quase sempre os célebres motores Ford V8 para conseguirem alinhar no campeonato. Por exemplo, em 1988 existiam 9 equipas a utilizarem os motores Ford, em quanto que em 1978, eram 22 sendo a excepção, a Brabham que tinha motores Alfa Romeo, a Ferrari, a Renault e a Ligier que usava motores construidos pela Matra. Portanto Max Mosley não está a inventar nada de novo, apenas está a tentar trazer de novo o espirito da F1 que tanto sucesso fez durante 40 anos.

Speeder76 disse...

Ricardo:

Acho a tua opinião genial. Só me faz fortalecer a minha ideia de que o Bernie Ecclestone está há tempo demais na Formula 1. E ao ler aquilo que tu escreveste, lembrei-me da seguinte expressão " Antes, eramos felizes e não sabíamos!"


Mas para que isso aconteça, deviam deixar cair aquela taxa de inscrição de 48 milhões de euros, para valores mais baixos, ou até, eliminá-lo. E espero que este "apertar de cinto" não venha tarde demais para salvar a Formula 1...

Speeder76 disse...

Henry:

Gostei da tua opinião, embora deva corrigir-te numa coisa: Nâo é a Honda que não gosta da Formula 1. É "esta Honda". E digo isto porque se Honda-san estivesse vivo, ele obrigaria os dirigentes desta actual marca a demitirem-se e a fazerem "seppuku" à frente de toda a gente...

Henry disse...

É verdade, Speeder.

Vários Blogueiros já ressaltaram que a atual direção não representa a história do time.

E eu gostei muito do que disse o Ricardo Santos.

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