Na úlitma corrida antes da chegada da Formula 1 à Europa, pela primeira vez nesta temporada, as coisas decorreram num ambiente, dito, normal: céu limpo, ao inicio da tarde, sem artificios. O resultado foi que apesar da corrida ter sido algo interessante, teve muitos momentos aborrecidos. E Jenson Button voltou a vencer, com os Toyota a perometerem muito nos treinos e a não cumprir na corrida, e Rubens Barrichello a protagfonizar mais um episódio na pista, desta vez com Nelson Ângelo Piquet...
Logo a seguir, eis alguns recortes seleccionados na Blogosfera acerca do Grande Prémio barenita:
Se alguém ainda tem dúvida de que Jenson Button tem pinta de campeão, ela talvez tenha se dissipado hoje com a sua atuação brilhante em meio ao deserto do Bahrein. Jenson foi agressivo no momento e na medida exata e sua ultrapassagem sobre Lewis lhe deu a posição e oportunidade necessária para usar de seu BGP 001 que parece soberano em ritmo de corrida. (…)
Becken Lima, F1 Around
Justiça? Não...
Não é esta a palavra para definir a vitória de Jenson Button no GP do Bahrein, mas, se perguntarem se foi justa, aí sim.
Foi justa.
Ele não foi o melhor em nenhum treino do fim de semana, ficando atrás até da Williams de Nico Rosberg nos treinos de Sexta. E atrás das duas Toyotas no Sábado. Porém quando valia mesmo, foi perfeito.
Justiça talvez fosse uma vitória de Vettel. Um monstro no treino oficial, que só ficou atrás dos surpreendentes carros japoneses por conta da estratégia de pouco peso.Ou será que alguém em sã consciência pensou mesmo que Trulli e Glock repentinamente desabrocharam como pilotos espetaculares?
Justiça talvez fosse uma vitória de Vettel. Um monstro no treino oficial, que só ficou atrás dos surpreendentes carros japoneses por conta da estratégia de pouco peso.Ou será que alguém em sã consciência pensou mesmo que Trulli e Glock repentinamente desabrocharam como pilotos espetaculares?
Óbvio que não. Como diz aquele velho ditado popular: Pau que nasce torto... E para ratificar o dito ainda tem o 1B que foi exatamente igual ao que ele sempre faz.
(…)
Ron Groo, Blog do Groo
(…)
Como eu ainda tento salvar alguma coisa no Barrichello, me decepciono.
Toda santa corrida.
Desta vez, além de me decepcionar com a m**** da estratégia da Brawn, ainda tenho que assistir, Rubens atrás de Nelsinho, e ainda por cima, reclamando com as mãos pro alto, tal como uma bela de uma nona, a posição que, coberto de razão o outro brasileirinho defendia.
OK, o que Rubens disse depois da corrida, faz sentido, se não fosse Piquet, que sabia ter um carro mais lento, e não estava diretamente disputando nada, o “aposentado da Brawn” (ó, não fui eu que disse eim, foi o Briatore) poderia ter chegado mais a frente.
Mas e aí?
Quem disse que Nelsinho tem obrigação de deixá-lo passar?
Quem disse que só por que o carro dele é branco e grifado com marca texto os demais pilotos da pista tem de se curvar ao soberano?
Talvez ele pense que é isso que tem ajudado o seu companheiro inglês, já que parece ser muito fácil vencer quando é Button que o faz.
Outra coisa que Rubens disse e que faz sentido, é que os brasileiros deviam ficar felizes por ele ter um carro competitivo, e que o momento é de apoio e não de crítica.
Mas e aí?
Faz algo de útil então, para que possamos apoiá-lo.
Ingryd Lamas, Athena Grand Prix
(…)
Ao fim do balaio de gatos barenita, onde o pódio não tem champanhe e o anúncio oficial exibe uma tremenda loira decotada, enquanto as nativas ainda trajam a burca, apenas em um segmento da corrida a ironia não atuou. Foi com Rubens Barrichello. Ou talvez sim, como no momento em que ficou atrás de Nelsinho Piquet durante algumas voltas. Logo contra um Piquet, cujo maior representante do clã sempre fez questão de diminuir Barrichello, o ex-ferrarista fez uma bela ultrapassagem no final da reta principal. Fora isso, no entanto, Barrichello não teve companhia da ironia. A temporada do brasileiro vai se desenhando apenas como a manutenção daquilo que Rubinho sempre fez de melhor: sair-se pior do que o companheiro de equipe. Button dispara com 31 pontos e deixa o brasileiro com 19. Em quatro corridas Button venceu três e chegou ao pódio em uma. Barrichello apenas compareceu à cerimônia pós-corrida em uma oportunidade. Rubens vai se tornando lenda por ser o melhor escudeiro da história recente da F-1. É uma espécie de Coyote que sempre se da mal na briga com o Papa-Léguas. Aqui não há (será?) ironia. A figura de linguagem chama-se hipérbole.
Fábio Andrade, De Olho na Formula 1
(…)
Com 75% de aproveitamento em vitórias, Jenson Button dispara a vantagem na ponta da tabela de pilotos. Rubens Barrichello digere um amargo 31 a 19. Vettel encosta com 18. Trulli, mais atrás, soma 14,5.
Entre os construtores, a Brawn castiga com 50 pontos contra 27,5 da Red Bull e 26,5 da Toyota. A Ferrari segue na penúltima colocação.
A próxima etapa promete. Novos pacotes aerodinâmicos podem surgir na Espanha, pondo fogo na temporada e ameaçando ainda mais a superioridade da Brawn, que perde um pouco de terreno a cada prova.
Duas semaninhas, e a Fórmula 1 mergulha no calendário europeu. A Red Bull pretende ampliar suas garras, a McLaren evoluiu muito e dará sequência à reação, o pessoal de Maranello precisa engatar a partir de Barcelona, a BMW espera poder provar que não é a decepção do ano, a Williams tem de fazer mais do que dominar treino livre.
Felipe Maciel, Blog F-1
Sem comentários:
Enviar um comentário