A Formula 1 dessa altura vivia semanas de intensa polémica regulamentar. Depois dos acidentes em Montjuich, e da consequente proibição das asas no GP do Mónaco, a CSI (Comission Sportive Internationale, antecessora da FIA) decidiu regulamentá-las, passando a dar uma medida mínima para a altura, e a maneira como estas deveriam ser fixadas. Assim sendo, iriam ser fixadas no chassis do carro (logo, as asas móveis seriam abolidas), e ficariam a uma altura de 80 centímetros ao solo. As equipas acederam, e colocaram nos seus carros essas novas asas.
Entretanto, nas três semanas que decorreram desde o Mónaco, outro evento tinha acontecido, aqui graças à intervenção dos pilotos. Estes tinham dito que os 21 quilómetros de extensão de Spa-Francochamps eram demasiado para eles, e decidiram boicotar a presença nesse circuito, caso não fizessem uma profunda reforma no circuito em termos de segurança. Assim, os organizadores não tiveram outro remédio senão cancelá-la.
Em Zandvoort, houve algumas alterações: a Antique Automobiles tinha carro um carro novo para Vic Elford: depois de ter corrido com um Cooper T86 no Mónaco, agora tinha à sua disposição um McLaren M7A. Na BRM, o novo monolugar, o P139, estreava-se na pista holandesa, para John Surtees, mas os resultados nos treinos foram decepcionantes: partiria da 12ª posição.
E nesses mesmos treinos, o melhor foi a Lotus: Jochen Rindt levou a melhor sobre Jackie Stewart, no seu Matra. Graham Hill, companheiro de Rindt, era terceiro, tendo a seu lado o Ferrari de Chris Amon. Na terceira fila estavam Jacky Ickx, no seu Brabham e Bruce McLaren, no seu próprio carro. Depois vinham Dennis Hulme, no segundo McLaren, Jack Brabham, no seu próprio carro, o Brabham privado de Piers Courage, inscrito por Frank Williams, e a fechar o “top ten”, o Lotus privado de Jo Siffert, inscrito por Rob Walker.
Na largada, Hill foi mais rápido que Rindt e Stewart e assumiu a liderança da corrida. A seguir a estes três vinham Amon, Hulme e Ickx. Contudo, a liderança do piloto inglês foi de curta duração e na volta três, o seu companheiro ultrapassou-o, seguido por Stewart. O austríaco começa a afastar-se do escocês da Matra até à volta 17, quando a coluna de direcção começa a ter problemas e vê-se obrigado a abandonar. Stewart herda o comando, enquanto que Hill já tinha sido ultrapassado pelo outro Lotus, do suiço Jo Siffert, que tinha feito uma corrida de trás para a frente, e alcançara o terceiro posto pouco antes de Rindt parar. Por essa altura, Hill também sofria de problemas de direcção, que o levou até ás boxes, no sentido de os tentar resolver. Arrastou-se até ao final, perdendo duas voltas e ficando fora dos pontos, na sétima posição.
Isso deixou Stewart ainda mais sozinho no comando, sem ser incomodado até ao final, a mesma coisa a acontecer com Siffert, que conseguia aqui o seu melhor resultado do ano. Mais atrás, a corrida era mais emotiva: O McLaren de Hulme, o Ferrari de Amon e os Brabham de “Black Jack” e o belga Jacky Ickx lutavam pelo lugar mais baixo do pódio, até que finalmente, Chris Amon levou a melhor sobre Hulme, que ficou na quarta posição. Ickx foi quinto e Brabham sexto.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1969_Dutch_Grand_Prix
Entretanto, nas três semanas que decorreram desde o Mónaco, outro evento tinha acontecido, aqui graças à intervenção dos pilotos. Estes tinham dito que os 21 quilómetros de extensão de Spa-Francochamps eram demasiado para eles, e decidiram boicotar a presença nesse circuito, caso não fizessem uma profunda reforma no circuito em termos de segurança. Assim, os organizadores não tiveram outro remédio senão cancelá-la.
Em Zandvoort, houve algumas alterações: a Antique Automobiles tinha carro um carro novo para Vic Elford: depois de ter corrido com um Cooper T86 no Mónaco, agora tinha à sua disposição um McLaren M7A. Na BRM, o novo monolugar, o P139, estreava-se na pista holandesa, para John Surtees, mas os resultados nos treinos foram decepcionantes: partiria da 12ª posição.
E nesses mesmos treinos, o melhor foi a Lotus: Jochen Rindt levou a melhor sobre Jackie Stewart, no seu Matra. Graham Hill, companheiro de Rindt, era terceiro, tendo a seu lado o Ferrari de Chris Amon. Na terceira fila estavam Jacky Ickx, no seu Brabham e Bruce McLaren, no seu próprio carro. Depois vinham Dennis Hulme, no segundo McLaren, Jack Brabham, no seu próprio carro, o Brabham privado de Piers Courage, inscrito por Frank Williams, e a fechar o “top ten”, o Lotus privado de Jo Siffert, inscrito por Rob Walker.
Na largada, Hill foi mais rápido que Rindt e Stewart e assumiu a liderança da corrida. A seguir a estes três vinham Amon, Hulme e Ickx. Contudo, a liderança do piloto inglês foi de curta duração e na volta três, o seu companheiro ultrapassou-o, seguido por Stewart. O austríaco começa a afastar-se do escocês da Matra até à volta 17, quando a coluna de direcção começa a ter problemas e vê-se obrigado a abandonar. Stewart herda o comando, enquanto que Hill já tinha sido ultrapassado pelo outro Lotus, do suiço Jo Siffert, que tinha feito uma corrida de trás para a frente, e alcançara o terceiro posto pouco antes de Rindt parar. Por essa altura, Hill também sofria de problemas de direcção, que o levou até ás boxes, no sentido de os tentar resolver. Arrastou-se até ao final, perdendo duas voltas e ficando fora dos pontos, na sétima posição.
Isso deixou Stewart ainda mais sozinho no comando, sem ser incomodado até ao final, a mesma coisa a acontecer com Siffert, que conseguia aqui o seu melhor resultado do ano. Mais atrás, a corrida era mais emotiva: O McLaren de Hulme, o Ferrari de Amon e os Brabham de “Black Jack” e o belga Jacky Ickx lutavam pelo lugar mais baixo do pódio, até que finalmente, Chris Amon levou a melhor sobre Hulme, que ficou na quarta posição. Ickx foi quinto e Brabham sexto.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1969_Dutch_Grand_Prix
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