Quinze dias depois do Mónaco, os suecos andavam em polvorosa, pois o seu ídolo local tinha voltado a ganhar, e esperavam que ele repetisse o feito em Anderstorp, o local da corrida. Com a enorme quantidade de inscritos, os organizadores reduziram as qualificações a 27 entradas. Havia algumas alterações na grelha, devido a algumas lesões sofridas por alguns pilotos. Hans Stuck e Arturo Merzário, lesionados, foram substituídos respectivamente por dois locais: Reine Wissell (March) e o dinamarquês Tom Belso (Iso-Marlboro), depois de inicialmente ter inscrito o australiano Richard Robarts, que tentava um regresso depois da sua passagem pela Brabham.
Na Shadow, Brian Redman sai da equipa para ser substituído por outro local, Bertil Roos. Na BRM, somente Henri Pescarolo e Jean-Pierre Beltoise é que alinhavam, pois o carro de Francois Migault, fortemente danificado no Mónaco, não pode ser recuperado a tempo.
Nos treinos, os melhores foram os Tyrrell de Patrick Depailler e Jody Scheckter, com o francês a levar a melhor. Na segunda fila estavam os dois Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni, que ficaram à frente do herói local Ronnie Peterson, que mostrava com o quinto lugar a boa forma do velho Lótus 72. Ao seu lado ficava o Hesketh de James Hunt. O segundo Lótus de Jacky Ickx era sétimo, tendo a seu lado o Shadow de Jean-Pierre Jarier. A fechar os dez primeiros ficaram o McLaren de Emerson Fittipaldi e o Brabham de Carlos Reutmann. Na 24ª posição ficava o Surtees de José Carlos Pace, que tinha lutado todo o fim-de-semana com problemas de direcção no seu carro. Iria ser a última vez que correria pela equipa de John Surtees.
No dia da corrida, perante um céu limpo, 60 mil espectadores entre os quais o Rei da Suécia, Carlos Gustavo, tudo estava a postos para a partida. Quando os carros arrancaram, Scheckter e Peterson ultrapassam Depailler, enquanto que Reutmann faz uma partida melhor e consegue saltar para o sexto posto, atrás dos dois Ferrari. As coisas se mantêm assim até á nona volta, quando Peterson tem de desistir com uma falha na caixa de velocidades, desiludindo os milhares de fãs que vieram aplaudir o seu herói. Assim, os dois Tyrrell ficavam isolados na frente, seguidos pelos dois Ferrari.
Na volta 24, nova alteração. A caixa de velocidades do Ferrari de Clay Regazzoni cede e no seu lugar vai o Hesketh de James Hunt, que umas voltas antes tinha ultrapassado o Brabham de Reutmann, que tinha problemas (uma fuga de óleo, que o iria parar na volta 31). Com isto, os dois últimos lugares pontuáveis ficaram com os McLaren de Fittipaldi e do neozelandês Dennis Hulme.
Na frente, os dois Tyrrell se mantinham imperturbáveis, com Lauda e Hunt a persegui-los. Passado a metade da corrida, o austríaco começou a sofrer de problemas de estabilidade no seu carro, devido a um defeito num dos braços da suspensão, que o tornavam inguiável. Hunt apanhou-o na volta 66 e apossou-se do terceiro lugar. Quatro voltas mais tarde, a caixa de velocidades do Ferrari quebrava-se de vez. Antes, na volta 56, Dennis Hulme tinha desistido com um problemas de suspensão.
Todos esses problemas não afectavam os Tyrrell, que mantinha Scheckter na frente e Depailler na segunda posição. Nenhum deles tinha vitórias no seu currículo, e na Suécia, um deles iria dar a Ken Tyrrell a sua primeira vitória em dez meses. Ambos rodavam juntos, mas não se ultrapassavam, e ficaram assim até à meta. Jody Scheckter tornava-se no primeiro sul-africano a ganhar um Grande Prémio oficial de Formula 1, num fim-de-semana de sonho para a Tyrrell, com Patrick Depailler no segundo lugar, e no seu primeiro pódio da carreira. James Hunt completava o pódio, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram o McLaren de Emerson Fittipaldi, o Shadow de Jean-Pierre Jarier e o Lola de Graham Hill. Para o veterano piloto inglês, então com 46 anos, seria a última vez que iria pontuar na sua carreira.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1974_Swedish_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr242.html
Na Shadow, Brian Redman sai da equipa para ser substituído por outro local, Bertil Roos. Na BRM, somente Henri Pescarolo e Jean-Pierre Beltoise é que alinhavam, pois o carro de Francois Migault, fortemente danificado no Mónaco, não pode ser recuperado a tempo.
Nos treinos, os melhores foram os Tyrrell de Patrick Depailler e Jody Scheckter, com o francês a levar a melhor. Na segunda fila estavam os dois Ferrari de Niki Lauda e Clay Regazzoni, que ficaram à frente do herói local Ronnie Peterson, que mostrava com o quinto lugar a boa forma do velho Lótus 72. Ao seu lado ficava o Hesketh de James Hunt. O segundo Lótus de Jacky Ickx era sétimo, tendo a seu lado o Shadow de Jean-Pierre Jarier. A fechar os dez primeiros ficaram o McLaren de Emerson Fittipaldi e o Brabham de Carlos Reutmann. Na 24ª posição ficava o Surtees de José Carlos Pace, que tinha lutado todo o fim-de-semana com problemas de direcção no seu carro. Iria ser a última vez que correria pela equipa de John Surtees.
No dia da corrida, perante um céu limpo, 60 mil espectadores entre os quais o Rei da Suécia, Carlos Gustavo, tudo estava a postos para a partida. Quando os carros arrancaram, Scheckter e Peterson ultrapassam Depailler, enquanto que Reutmann faz uma partida melhor e consegue saltar para o sexto posto, atrás dos dois Ferrari. As coisas se mantêm assim até á nona volta, quando Peterson tem de desistir com uma falha na caixa de velocidades, desiludindo os milhares de fãs que vieram aplaudir o seu herói. Assim, os dois Tyrrell ficavam isolados na frente, seguidos pelos dois Ferrari.
Na volta 24, nova alteração. A caixa de velocidades do Ferrari de Clay Regazzoni cede e no seu lugar vai o Hesketh de James Hunt, que umas voltas antes tinha ultrapassado o Brabham de Reutmann, que tinha problemas (uma fuga de óleo, que o iria parar na volta 31). Com isto, os dois últimos lugares pontuáveis ficaram com os McLaren de Fittipaldi e do neozelandês Dennis Hulme.
Na frente, os dois Tyrrell se mantinham imperturbáveis, com Lauda e Hunt a persegui-los. Passado a metade da corrida, o austríaco começou a sofrer de problemas de estabilidade no seu carro, devido a um defeito num dos braços da suspensão, que o tornavam inguiável. Hunt apanhou-o na volta 66 e apossou-se do terceiro lugar. Quatro voltas mais tarde, a caixa de velocidades do Ferrari quebrava-se de vez. Antes, na volta 56, Dennis Hulme tinha desistido com um problemas de suspensão.
Todos esses problemas não afectavam os Tyrrell, que mantinha Scheckter na frente e Depailler na segunda posição. Nenhum deles tinha vitórias no seu currículo, e na Suécia, um deles iria dar a Ken Tyrrell a sua primeira vitória em dez meses. Ambos rodavam juntos, mas não se ultrapassavam, e ficaram assim até à meta. Jody Scheckter tornava-se no primeiro sul-africano a ganhar um Grande Prémio oficial de Formula 1, num fim-de-semana de sonho para a Tyrrell, com Patrick Depailler no segundo lugar, e no seu primeiro pódio da carreira. James Hunt completava o pódio, e nos restantes lugares pontuáveis ficaram o McLaren de Emerson Fittipaldi, o Shadow de Jean-Pierre Jarier e o Lola de Graham Hill. Para o veterano piloto inglês, então com 46 anos, seria a última vez que iria pontuar na sua carreira.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1974_Swedish_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr242.html
1 comentário:
Sem dúvida Anderstorp é uma fonte de fotos belíssimas da F1.
Em tempo: deixo meu protesto aos preços do Historic F1 em São Paulo
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