"Adolf Hitler adorava automobilismo. Considerava que eram o palco ideal da superioridade alemã em termos tecnológicos e foi através dele que a Mercedes-Benz e a Auto Union gastaram dinheiro para construir e evoluir máquinas poderosas e dominar as pistas europeias e do Resto do Mundo. Pilotos como Rudolf Caracciola, Hans Von Stuck, Manfred Von Brauchitsch e Hermann Lang eram os melhores do mundo, com pilotos secundários como os italiano Achille Varzi, Tazio Nuvolari e mais tarde o britânico Richard Seaman.
Ambas as marcas tinham dois carros perfeitamente distintos: os Mercedes eram típicos carros de motor á frente, fáceis de controlar por pilotos como Von Brautisitch ou Caracciola, enquanto que os Auto Union, desenhados por Ferdinand Porsche, tinham a particularidade de ter o motor atrás do condutor, colocando todo o seu peso no eixo traseiro, sendo mais difíceis de controlar. Daí que somente pilotos com experiência em motociclismo que estariam habituados a controlar melhor estas bestas com uma potência superior a 600 cavalos. Só havia um alemão que era capaz disso. Chamava-se Bernd Rosemeyer."
Ambas as marcas tinham dois carros perfeitamente distintos: os Mercedes eram típicos carros de motor á frente, fáceis de controlar por pilotos como Von Brautisitch ou Caracciola, enquanto que os Auto Union, desenhados por Ferdinand Porsche, tinham a particularidade de ter o motor atrás do condutor, colocando todo o seu peso no eixo traseiro, sendo mais difíceis de controlar. Daí que somente pilotos com experiência em motociclismo que estariam habituados a controlar melhor estas bestas com uma potência superior a 600 cavalos. Só havia um alemão que era capaz disso. Chamava-se Bernd Rosemeyer."
Estes são os dois primeiros parágrafos da história que hoje conto no sitio Pódium GP sobre Rosemeyer, cujo aniversário da sua morte se comemora hoje. Para muitos é considerado como o melhor piloto do Grand Prix desses anos 30, onde o regime nazi usou muitos dos seus recursos para financiar ambas as marcas na busca dos recordes. Um desses recordes era o de velocidade em reta, e todos os anos, nos finais de janeiro, para comemorar a ascensão do "Fuherer" ao poder, iam para um troço da "Autobahn" alemã numa competição para ver quem era o melhor. Rosemeyer num Auto Union contra Caracciola num Mercedes. Mas neste dia, em 1938, os ventos cruzados impediram Rosemeyer de bater o seu recorde. Aliás, impediram-no de sair dali vivo.
A historia da vida de Rosemeyer, bem como o seu trágico desfecho, está lá hoje no site Pódium GP. É um bom complemento à apresentação do Ferrari F150, e também uma oportunidade para conhecer um pouco do passado do automobilismo.
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