Foi um dos filmes mais interessantes dos anos 70. Tinha um dos atores mais na moda de então e todo o filme está cheio de perseguições. Foi um dos catrões de visita de um realizador, Walter Hill, que depois fez filmes mais marcantes na década seguinte, como o "48 Horas", com Nick Nolte e Eddie Murphy.
"The Driver" tinha sido inscrito inicialmente para Steve McQueen, o rei do "cool", e personagem reflete isso: não sabemos qual é o seu nome e a personagem, que acabou por ser interpretada por Ryan O'Neil, não diz mais do que 350 palavras no filme... a cena que coloco aqui é aquila onde o protagonista tem de impressionar um grupo de ladrões de que ele é a pessoa ideal para conduzir o "carro da fuga". E ele os tenta impressionar com o Mercedes laranja que eles arranjam, com manobras num parque de estacionamento, onde o carro se desfaz aos poucos, o suficiente para continuar a andar, mas o suficiente para assustar os passageiros com a sua condução "suicida". Especialmente na parte final, em que tem de passar por baixo de um camião...
O carro, totalmente desfeito, foi mais tarde vendido a um colecionador inglês, e estima-se que o negócio terá rendido uma soma com... sete zeros.
Vinte anos depois, o filme influienciou um jogo de computador com o mesmo nome. E um dos mais reconhecidos e jogados na história das consolas, pois outros surgiram nos anos a seguir. E havia uma cena igual à do Mercedes no jogo, onde tinhas também... de impressionar os bandidos.
Nos dias seguintes, irei voltar ao "The Driver", pois há mais cenas que valem a pena.
Sem comentários:
Enviar um comentário