"Após a subita morte de Colin Chapman, em Dezembro de 1982, a Lotus teve um período complicado, onde primeiro se tentou adaptar aos motores Renault Turbo, e depois a construir um chassis tão bom como aqueles que a mente de Chapman costumava tirar. A meio de 1983, depois do fracasso do primeiro modelo com motor Turbo, o 93T, contrataram o francês Gerard Ducarouge, que, depois das passagens pela Renault e Alfa Romeo, ajudou na tentativa de recuperação do prestigio perdido, construindo os modelos 94T e 95T. A terceira peça para essa recuperação veio com a chegada, no inicio de 1985, de um jovem prodígio brasileiro, então com 25 anos: Ayrton Senna. Com ele, a Lotus obtinha no Autódromo do Estoril a sua primeira vitória em três temporadas. Nesse ano, com o modelo 97T, a marca conseguira três vitórias no campeonato e o quarto lugar no Mundial de Construtores."
"Antes de começar a temporada de 1986, surgiram algumas especificações por parte da então FISA. Uma delas era o de reduzir os depósitos de combustivel para os 195 Litros, no sentido de reduzir o consumo por parte dos motores Turbo. Isso levou a que muitos carros ficassem pelo caminho nas voltas finais, e a serem empurrados pelos pilotos nos metros finais da corrida, por exemplo... Assim, para lidar com os novos regulamentos, Gerard Ducarouge criou o Lotus 98T, um chassis de menor dimensão." (...)
É assim que começa a história do chassis Lotus 98T, que este ano comemora o seu 25º aniversário da sua participação no Mundial de Formula 1. Certamente um dos melhores daquela temporada, a par do Williams FW11 e do McLaren MP4-2, este já no seu terceiro ano competitivo, não tem um palmarés tão rico como os outros dois. Apenas têm duas vitórias, ambas com Ayrton Senna ao volante, e foi o carro onde o nobre escocês Crichton-Stuart, mais conhecido nas corridas por Johnny Dumfries, teve a sua unica temporada na categoria máxima do automobilismo.
Para ler toda a história, basta ir ao sitio do costume, o Pódium GP.
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