"O pelotão da Formula 1 tinha sofrido grandes mudanças. A novidade era a sensacional transferência do campeão do Mundo, o alemão Michael Schumacher, para a Ferrari, mediante uma soma a rondar algumas dezenas de milhões de dólares. O Grupo Fiat queria um piloto fora de série para fazer desenvolver os seus carros e ganhar um título que lhes fugia desde 1979. Ao seu lado na equipa de Maranello estava o irlandês Eddie Irvine, vindo da Jordan. Para substituir Irvine, Eddie Jordan foi buscar o veterano Martin Brundle, que vinha da Ligier, ao lado do brasileiro Rubens Barrichello. Quanto aos anteriores pilotos da Scuderia, o austriaco Gerhard Berger e francês Jean Alesi, tinham ido juntos para a Benetton." (...)
(...) "Na Williams, toda a gente estava atenta para ver o que fazia o canadiano Jacques Villeneuve. O regreesso de um apelido mítico na Formula 1 e o fato de ter ganho o campeonato CART do ano anterior, após ter vencido as 500 Milhas de Indianápolis, estava a criar enormes expectativas nos comentadores e fãs sobre ele. Villeneuve, claro, tinha aceitado o convite de correr na Formula 1 com o objectivo de conseguir aquilo que o seu pai não teve tempo de alcançar: ser campeão do Mundo. Mas na equipa ainda se mantinha Damon Hill, e este seria um ano de adaptação para o canadiano. E era o britânico que tinha prioridade no título de campeão, no chassis FW18 desenhado por Adrian Newey." (...)
Estes eram algumas das mudanças que tinham acontecido durante o defeso de 1996. Com a passagem de Michael Schumacher para a Ferrari e o ingresso de Jacques Villeneuve, filho do lendário Gilles Villeneuve, na Williams, havia altas expectativas no GP da Austrália desse ano, que estreava uma nova pista citadina, à volta ao Albert Park de Melbourne, a segunda maior cidade do pais.
Foi uma corrida emocionante, com acidentes e pilotagens impressionantes. Mas para ler tudo isso, é melhor ir ao site Pódium GP.
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