(...) "O dia 5 de julho de 1981 amanheceu quente e nublado em Dijon-Prenois, e na partida, Arnoux tem uma péssiam partida, caindo para o nono posto, enquanto que Piquet conseguia ser mais rápido de Watson e ficou com a liderança. O Renault de Prost era o terceiro, seguido por De Cesaris e um Gilles villeneuve que tinha feito mais um dos seus arranques-canhão, pois tinha partido do 11º lugar da grelha.
Nas voltas seguintes, Piquet abria uma pequena distância, enquanto que Prost ficava com o segundo posto, apesar de batalha que movia com Watson por esse lugar. Mais atrás havia outra batalha entre Villeneuve e De Cesaris pelo quarto posto, com o piloto da McLaren a levar a melhor, mas pouco depois, ambos tinham sido superados pelo Williams de Reutemann. Entretanto, Arnoux recuperava os lugares perdidos, fazendo uma corrida e depois de passar De Cesaris e Villeneuve, chegou-se a Reutemann e o passou para o quarto posto, mas depois teve problemas e foi de novo superado pelo argentino.
Na frente, Piquet mantinha uma curta diferença sobre Prost, mas o tempo piora a olhos vistos. No inicio da 58ª volta, o Céu desaba sobre Dijon e o diretor de prova não tem outro remédio senão interromper a prova com bandeira vermelha. Durante alguns minutos, todos esperavam que o tempo clareasse para que a corrida prosseguisse, e quando aconteceu, Prost faz um bom arranque, enquanto que Piquet cai algumas posições. A luta com Watson continua, desta vez com Arnoux a espreitar, enquanto que Piquet era agora quinto, atrás de Pironi." (...)
Há precisamente trinta anos, mais um piloto francês ganhava um Grande Prémio pela primeira vez. Nos últimos anos tinham aparecido uma fornada de pilotos talentosos desse pais: Cevért, Depailler, Arnoux, Laffite, Pironi, Jabouille... pensava-se que este não iria ser diferente. Mas o que as pessoas não sabiam que estavam a ver naquele 5 de julho de 1981 era que tinha aparecido aquele que iria ser um dos pilotos sem o qual os anos 80 na Formula 1 estariam incompletos. Alain Prost, então com 26 anos, tinha acabado de vencer na 21ª corrida da sua carreira, a primeira das suas 51 vitórias, e iria também dar à França aquilo que mais ambicionava desde o começo do Campeonato do Mundo da modalidade: o título mundial.
E é sobre esse Grande Prémio histórico - ganhou também a primeira das suas seis vitórias em solo francês - que hoje falo no Pódium GP.
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