Três semanas depois de Bernardo Sousa ter vencido em Guimarães, máquinas e pilotos estavam na Marinha Grande para mais uma etapa do Campeonato Português de Ralis, neste caso em concreto, o Rali do Vidreiro, uma das clássicas nacionais. Com o piloto da Madeira a destacar-se no campeonato, apesar da oposição dos Skodas de Ricardo Moura e de Pedro Meireles, e os carros de Grupo N guiados por veteranos como Adruzilo Lopes, o rali prometia ser bem interessante de ser seguido.
Depois da classificativa noturna, na Marinha Grande, máquinas e pilotos andariam por sítios como Carnide e Mata Mourisca, para além de andarem pela mítica classificativa do Pinhal de Leiria, na zona de São Pedro de Muel. Na primeira classificativa do dia, Pedro Meireles foi o melhor, abrindo 1,2 segundos de diferença sobre um surpreendente - ou talvez não... - Adruzilo Lopes, no seu Subaru Impreza, e 2,2 segundos sobre Bernardo Sousa, no seu Ford Fiesta S2000. A seguir, Ricardo Moura (que tinha perdido 10,9 segundos na primeira especial) venceu de novo na primeira passagem por Mata Mourisca, mas o segundo tempo de Lopes fez com que tenha sido ele a passar para o comando.
Pensava-se que a liderança de Adruzilio iria ser de curta duração, mas afinal não. Fazendo valer a sua experiência, e aproveitando bem o tempo instável, ele conseguiu ser melhor do que os S2000 na segunda passagem por Carvide e Mata Mourisca, vencendo em ambos os troços e conseguindo abrir uma vantagem de 7,1 segundos sobre Pedro Meireles. Aliás, os pilotos da frente rodam muito juntos: Bernardo Sousa é o terceiro, com 8,4 segundos de desvantagem sobre Adruzilio, e Ricardo Moura é o quarto, a 18,7 segundos do lider do rali.
A parte final estava reservada para a classificativa de São Pedro de Muel, onde se iria ver até que ponto o piloto do Subaru iria aguentar as investidas dos S2000. E aparentemente, com toda a gente perto uns dos outros, a mudança iria acontecer. E foi o que aconteceu: Bernardo Sousa na quinta especial, beneficiando da maior velocidade e da melhor escolha de pneus, provando que foi uma aposta ganha.
Com isso, Adruzilo Lopes caiu para o quarto posto, pois os dois Skodas de Ricardo Moura de Pedro Meireles conseguiram superar o piloto do Subaru. Mas os seus andamentos eram tão iguais que chegaram ao fim do rali com uma diferença de 0,3 segundos, a favor do açoriano. Apesar de Adruzilo Lopes ter ficado fora do pódio, ele foi o melhor na Power Stage, conseguindo três pontos extra, na frente de Miguel Jorge Barbosa, quinto no seu Mitsubishi Lancer Evo IX.
Na classificação geral, Bernardo Sousa é o comandante do campeonato, com 81 pontos, seguido por Ricardo Moura, que poderá ter uma palavra a dizer, já que foi o melhor português no Rali Açores, que conta para a Taça de Ouro, e esse resultado pode ser substituído por algum mau resultado que tenha até ao final da temporada. Quanto ao campeonato, este volta em setembro, com o Rali da Mortágua.
Com isso, Adruzilo Lopes caiu para o quarto posto, pois os dois Skodas de Ricardo Moura de Pedro Meireles conseguiram superar o piloto do Subaru. Mas os seus andamentos eram tão iguais que chegaram ao fim do rali com uma diferença de 0,3 segundos, a favor do açoriano. Apesar de Adruzilo Lopes ter ficado fora do pódio, ele foi o melhor na Power Stage, conseguindo três pontos extra, na frente de Miguel Jorge Barbosa, quinto no seu Mitsubishi Lancer Evo IX.
Na classificação geral, Bernardo Sousa é o comandante do campeonato, com 81 pontos, seguido por Ricardo Moura, que poderá ter uma palavra a dizer, já que foi o melhor português no Rali Açores, que conta para a Taça de Ouro, e esse resultado pode ser substituído por algum mau resultado que tenha até ao final da temporada. Quanto ao campeonato, este volta em setembro, com o Rali da Mortágua.
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