A sexta etapa do Dakar 2015, já a acontecer em território chileno, entre Copiapó e Antofagasta, onde começaram a ter real contacto com as dunas do deserto do Atacama, e o temido "fash-fesh", ou seja a areia fina a incomodar os carros e as motos presentes.
Após este tempo todo, pela primeira vez, Marc Coma venceu uma etapa e confirmou a sua recuperação na classificação geral. O piloto espanhol venceu a etapa com um avanço de dois minutos e 16 segundos sobre Joan Barreda Bort, e dois minutos e 46 segundos sobre Quintanilla.
Entre os portugueses, o melhor foi Paulo Gonçalves, que foi quinto, a quatro minutos e 37 segundos de Coma, consolidando assim o terceiro lugar na geral. Atrás dele, e a seis minutos e 35 segundos do vencedor encontrava-se Hélder Rodrigues, enquanto que o azarado do dia foi Ruben Faria, que perdeu 17 minutos devido a um atraso na navegação, acabando a etapa no 15º posto e trocando de lugar com Paulo Gonçalves no terceiro lugar da geral.
“Foi uma etapa bastante difícil, 458 quilómetros, arranquei em 12º, tive nos primeiros quilómetros bastante pó dos pilotos que partiram à minha frente, perdi imenso tempo até ao quilómetro 100 mas depois consegui andar bem e recuperar. Na parte final perdi algum tempo a localizar um way point, mas o resultado final do dia acho que foi muito bom, terminei em quinto, perdi muito pouco tempo para a frente da corrida, julgo ter uma boa posição de saída para amanhã”, afirmou Paulo Gonçalves.
Em contraste, Ruben Faria lamentava o azar que teve hoje:
“Foi uma etapa bastante difícil, 458 quilómetros, arranquei em 12º, tive nos primeiros quilómetros bastante pó dos pilotos que partiram à minha frente, perdi imenso tempo até ao quilómetro 100 mas depois consegui andar bem e recuperar. Na parte final perdi algum tempo a localizar um way point, mas o resultado final do dia acho que foi muito bom, terminei em quinto, perdi muito pouco tempo para a frente da corrida, julgo ter uma boa posição de saída para amanhã”, afirmou Paulo Gonçalves.
Em contraste, Ruben Faria lamentava o azar que teve hoje:
“Foi pena o erro logo no início. Foi numa zona muito rápida e estava concentrado na condução. Demorei algum tempo a regressar ao rumo correto e depois foi sempre em ritmo veloz para tentar recuperar o mais possível. Consegui entrar na última secção na 12ª posição mas estava muito desgastado fisicamente e perdi mais alguns minutos. Mas estou ao mesmo tempo satisfeito da minha prestação pois subimos aos 3000 metros por duas vezes e mesmo descendo ao sexto posto da geral não considero que estou fora da corrida ao pódio. Está a ser uma prova muito dura e seletiva e com um ritmo muito forte entre o pelotão da frente. Qualquer erro custa muito tempo e hoje fui eu que errei logo no início. Mas amanhã vou lutar para recuperar.’
Na geral, Barreda Bort controla as coisas na frente, com um avanço de dez minutos e 33 segundos sobre Marc Coma, enquanto que agora, Paulo Gonçalves é o terceiro, a 22 minutos e 50 segundos do seu companheiro de equipa. Ruben Faria caiu de terceiro para sexto, enquanto que Hélder Rodrigues fecha o "top ten" a 43 minutos e 24 segundos do primeiro lugar.
Já nos automóveis, o vencedor de hoje foi... russo. Vladimir Vasilyev, no seu Mini, foi o vencedor da etapa, conseguindo um avanço de vinte segundos sobre o saudita Yazid al-Rahji. Robby Gordon foi o terceiro, no seu Hummer, a um minuto e 25 segundos, na frente de Nasser Al-Attiyah, que chegou à meta três minutos e 24 segundos após o vencedor.
A etapa não correu muito bem para Carlos Sousa, que perdeu cerca de meia hora, e isso fez cair de sétimo para o 11º posto, embora não muito longe do "top ten".
“Era um percurso muito duro e exigente que, infelizmente, se transformou num autêntico martírio logo a partir do km 60”, começou por desabafar Carlos Sousa à chegada a Antofagasta. “Ontem já tínhamos tido um primeiro aviso na parte final da etapa, quando ficámos sem suspensão dianteira na zona das dunas. Hoje, porém, tudo foi bem pior, já que após ficarmos sem suspensão traseira ao km 60, ficámos também sem eficácia na suspensão dianteira uns quilómetros mais à frente. O carro simplesmente deixou de absorver qualquer irregularidade no terreno, pelo que foi um verdadeiro sofrimento conseguir trazê-lo até ao final. Pelo meio, cerca do km 100, ainda tivemos um furo, só que esse foi mesmo o menor dos nossos problemas hoje… Foi realmente um dia de verdadeiro sofrimento”, sublinhou o piloto português.
Outro dos que o dia no Dakar não correu bem foi Carlos Sainz, que bateu numa pedra e deu cinco cambalhotas no solo, acabando ali o seu rali.
Na geral, Nasser Al-Attiyah continua na frente, com um avanço de dez minutos e 35 segundos sobre Giniel de Villiers. Yazid Al-Rahji é o terceiro.
Amanhã, o Rali Dakar rola de Antofagasta a Iquique, em terras chilenas, com uma especial cronometrada de 319 quilómetros em zonas de duna e em percursos de terra, semelhantes ao enduro. E vai ser a especial anterior ao dia de descanso.
A etapa não correu muito bem para Carlos Sousa, que perdeu cerca de meia hora, e isso fez cair de sétimo para o 11º posto, embora não muito longe do "top ten".
“Era um percurso muito duro e exigente que, infelizmente, se transformou num autêntico martírio logo a partir do km 60”, começou por desabafar Carlos Sousa à chegada a Antofagasta. “Ontem já tínhamos tido um primeiro aviso na parte final da etapa, quando ficámos sem suspensão dianteira na zona das dunas. Hoje, porém, tudo foi bem pior, já que após ficarmos sem suspensão traseira ao km 60, ficámos também sem eficácia na suspensão dianteira uns quilómetros mais à frente. O carro simplesmente deixou de absorver qualquer irregularidade no terreno, pelo que foi um verdadeiro sofrimento conseguir trazê-lo até ao final. Pelo meio, cerca do km 100, ainda tivemos um furo, só que esse foi mesmo o menor dos nossos problemas hoje… Foi realmente um dia de verdadeiro sofrimento”, sublinhou o piloto português.
Outro dos que o dia no Dakar não correu bem foi Carlos Sainz, que bateu numa pedra e deu cinco cambalhotas no solo, acabando ali o seu rali.
Na geral, Nasser Al-Attiyah continua na frente, com um avanço de dez minutos e 35 segundos sobre Giniel de Villiers. Yazid Al-Rahji é o terceiro.
Amanhã, o Rali Dakar rola de Antofagasta a Iquique, em terras chilenas, com uma especial cronometrada de 319 quilómetros em zonas de duna e em percursos de terra, semelhantes ao enduro. E vai ser a especial anterior ao dia de descanso.
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