O dia de Robert Kubica no Hungaroring foi histórico para os fãs. Ver o piloto polaco a bordo de um carro de Formula 1 seis anos e meio depois, foi o suficiente para ver uma legião de fãs nas bancadas a apoiá-lo, e claro, não desiludiu. No RS17, Kubica deu 142 voltas à pista e o quarto melhor tempo neste dia de testes, o suficiente para colocar na Q3 na corrida húngara, há uns dias.
Os responsáveis da Renault ficaram satisfeitos com o que viram, mas o próprio piloto admitiu que não estava cem por cento satisfeito. "Sim [eu estou contente] mas não cem por cento feliz", começou por dizer Kubica aos jornalistas. "A maior diferença é que este carro não tem nada parecido com os carros que tenho testado ultimamente", continuou.
"Quando você tem tantas coisas diferentes, normalmente leva um pouco de tempo para se adaptar. A Hungria, como sabemos, é uma pista difícil, uma das pistas mais físicas. Vindo aqui, na verdade, Nico Hulkenberg disse o mesmo - que uma vez que eu possa guiar aqui, provavelmente vou poder guiar em todos os lugares".
"Você pode prever que não foi fácil, o que não escondo, mas foi bom. No final, fizemos mais de 140 voltas e pude dirigir, acho que amanhã facilmente, então o nível de fitness é bom, o que é bom sinal.
"Há coisas que precisam ser melhoradas ou que precisam melhorar, mas é sempre assim", concluiu.
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